Comissão da Câmara aprova porte de arma para oficiais de justiça

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A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (22) parecer favorável ao projeto de lei que autoriza o porte de armas de fogo para oficiais de justiça e agentes socioeducativos.

O Projeto de Lei (PL) 4.256/2019, do senador Fabiano Contarato (PT-ES), já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. 

Ao modificar o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826 de 2003), que regula a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo no Brasil, a proposta visa incluir expressamente esses profissionais entre os autorizados a portar arma de fogo, dadas as peculiaridades e riscos inerentes ao exercício de suas funções. 

O relator da matéria, deputado Sanderson (PL-RS), destacou que, atualmente, os agentes socioeducativos de segurança exercem funções análogas às dos policiais penais, lidando com adolescentes em conflito com a lei em unidades de internação, muitas vezes em ambientes de grande tensão e vulnerabilidade. Ele também destacou que os oficiais de justiça realizam diligências em locais muitas vezes ermos ou de alta periculosidade, incluindo o cumprimento de mandados de busca, prisão, reintegração de posse e medidas protetivas. 

“O reconhecimento do porte de arma para essas categorias não apenas promove a sua proteção pessoal, como também reforça a autoridade do Estado no cumprimento da lei e no exercício das suas funções essenciais à Justiça e à segurança pública”, disse o deputado. 

O projeto ainda deve passar por análise da Comissão de Finanças e Tributação e da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. 

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Fonte: Agência Brasil

Conselho do FGTS aprova Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida

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O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que ampliará o programa para a classe média. Lançada há duas semanas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova categoria abrangerá famílias com renda mensal de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

O conselho também aprovou o reajuste nos limites de renda das demais faixas, que ficaram as seguintes:

•     Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;

•     Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos

•     Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas

•     Faixa 4: renda familiar de R$ 8 mil a R$ 12 mil, com juros de 10,5% ao ano, 420 parcelas e limite de financiamento de até R$ 500 mil, de imóveis novos e usados.

A taxa de 10,5% ao ano para a Faixa 4 é inferior à média dos financiamentos de mercado, de 11,5% ao ano.

Até agora, o Minha Casa, Minha Vida atendia apenas a famílias que ganhavam até R$ 8 mil. A Faixa 4 terá R$ 30 bilhões em recursos, que virão do FGTS, da caderneta de poupança, das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Fundo Social do Pré-Sal.

Com a criação da Faixa 4, o Ministério das Cidades pretende financiar cerca de 120 mil novos imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida. Na semana passada, o ministro Jader Filho informou que a medida ajudará o governo a alcançar 3 milhões de unidades habitacionais contratadas até 2026.

FGTS

No caso do FGTS, o dinheiro aplicado no Minha Casa, Minha Vida vem dos lucros anuais do fundo, obtido por meio de aplicações no mercado financeiro e do retorno de financiamentos. Como o dinheiro vem dos lucros, pessoas sem FGTS poderão comprar imóveis pela Faixa 4, mas pagarão juros maiores que os cotistas.

Por causa do uso de recursos do FGTS, a Faixa 4 somente poderá financiar a compra do primeiro imóvel, estabelecida como regra do Fundo. O mutuário financiará até 80% do valor do imóvel e complementará a diferença.

Faixas de valores

O Conselho Curador do FGTS também aprovou o reajuste do teto do valor de compra de imóveis em municípios de até 100 mil habitantes. Os novos limites nessas localidades terão variação de R$ 210 mil a R$ 230 mil, alta de 11% a 16% em relação aos valores atuais.

As famílias com renda de até R$ 4,7 mil, atualmente nas Faixas 1 e 2, poderão financiar imóveis com o teto de financiamento da Faixa 3, em R$ 350 mil. Nesses casos, porém, a linha de crédito terá as mesmas condições da Faixa 3, com juros de 7,66% a 8,16% ao ano e sem subsídios.

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Fonte: Agência Brasil

Conselho de Ética aprova cassação do mandato de Glauber Braga

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9), por 13 votos a cinco, o parecer pela cassação do mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) por quebra de decoro parlamentar. 

Na semana passada, o relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), recomendou a punição do colega.

Glauber Braga foi acusado pelo partido Novo de ter expulsado da Câmara, em abril do ano passado, com empurrões e chutes, o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro. A cena foi filmada. Costenaro participava de manifestação de apoio a motoristas de aplicativo durante o debate de proposta que regulamenta a profissão (PL 12/24).

Glauber Braga afirmou que reagiu às provocações do integrante do MBL, que tem, segundo ele, um histórico de provocações em sequência.

Jejum

Após a aprovação, o deputado anunciou que fará greve de fome e ficará na Câmara dos Deputados até o fim do processo.  

“Sei que é a tática mais radical que um militante pode tomar. Estou em jejum no dia de hoje e vou permanecer sem alimentação como uma forma de denúncia e como uma tática de enfrentamento radical ao que está acontecendo”, disse o parlamentar nas redes sociais. 

Segundo ele, essa é uma posição irrevogável. Glauber Braga disse que continuará bebendo apenas água neste período. Logo após a decisão de Braga, a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), de 90 anos, também decidiu fazer greve de fome.

 


Brasília (DF), 09/04 /2025  - Reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados para discutir e votar o parecer sobre a representação contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).  . Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Brasília (DF), 09/04 /2025  - Reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados para discutir e votar o parecer sobre a representação contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).  . Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados para discutir e votar o parecer sobre a representação contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Processo

O Conselho de Ética pode adotar quatro tipos de penas em relação aos casos analisados: censura escrita ou verbal, suspensão de prerrogativas regimentais por seis meses, suspensão do mandato parlamentar por seis meses, e perda de mandato. As duas últimas penas precisam ser ratificadas pelo plenário.

O deputado poderá recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O processo também passará por análise do plenário da Casa

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Fonte: Agência Brasil

Câmara aprova punição para abandono e maus-tratos a animais em Paulínia – Câmara Municipal de Paulínia

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A Câmara de Paulínia aprovou, nesta terça-feira (8/4), projeto que estabelece sanções para quem abandonar ou maltratar animais no município. A proposta, de autoria do vereador Lucas Barros (DC), define penalidades para tutores e também para não tutores que causem condições de sofrimento.

O texto proíbe largar animais em vias públicas ou áreas privadas, como terrenos, galpões e estabelecimentos comerciais, e obriga socorro em caso de atropelamento, por exemplo. As multas variam entre 200 e 2.000 Unidades Fiscais de Paulínia (UFPs), conforme a gravidade da infração (hoje, o valor vai de R$ 988,06 a R$ 9.880,60).

Segundo o vereador, o abandono é uma forma cruel de maus-tratos que coloca cães, gatos e outros pets em risco de fome, doenças e acidentes, além de gerar impactos à saúde pública e ao trânsito.

Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao Fundo Municipal de Meio Ambiente, com prioridade para ações de proteção animal. A nova legislação também prevê campanhas educativas e reforço na fiscalização.

RECONHECIMENTO

Na 11ª Sessão Ordinária deste ano, vários vereadores elogiaram a recente instalação do sistema de energia solar do Hospital Municipal.

Também aprovaram repúdio do vereador Fábio da Van (PRTB) ao projeto de concessão de rodovias do lote Circuito das Águas, Rota Mogiana e Região Metropolitana de Campinas. Ele criticou a instalação de novos pontos de pedágio, por entender que prejudica a economia local e aumenta custos de deslocamento para trabalhadores, estudantes e comerciantes.

Alex Eduardo (PRTB) pediu aplausos à atleta de judô Maria Eduarda Pavanatti por importantes conquistas: campeã da Copa São Paulo de Judô e do Campeonato Brasileiro Regional Sul, entre outros títulos.

Ainda foram aprovados votos de congratulações ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, em 8 de abril (autoria dos vereadores Messias Brito-PL e Lucas Barros-DC); ao Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência Escolar, lembrado em 7 de abril (Messias e Sargento Camargo-Republicanos), e ao Dia Mundial da Saúde (Sargento Camargo).

Foram debatidos 26 Requerimentos (cobrança de medidas ou informações), 81 Indicações (sugestões) e 9 Moções (homenagens, protestos e reconhecimentos).

 

Texto: Eloy de Oliveira

 

 

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Fonte: Câmara Municipal de Paulínia

BNDES aprova crédito de R$ 20 milhões para empresa que abastece o SUS

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou uma linha de crédito de R$ 20 milhões para a empresa Scitech Produtos Médicos S.A., principal fornecedora de stents farmacológicos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A empresa, sediada em Aparecida de Goiânia (GO), venderá ao SUS itens como stent farmacológico coronário, cateter e fio guia dirigível para angioplastia e balão periférico.

Stent é um pequeno dispositivo médico em forma de tubo, inserido em artérias para prevenir e evitar a obstrução do fluxo sanguíneo, ou seja, é diretamente ligado a intervenções cardiovasculares. As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade no mundo.

O financiamento faz parte do programa Fornecedores SUS – linha de crédito destinada a empresas que atendem à demanda do SUS – que busca o fortalecimento da indústria nacional e preenchimento das necessidades do sistema público de saúde.  

O BNDES é um banco público ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com a função de fomentar o crédito para áreas estratégicas e de longo prazo. Muitos dos financiamentos do banco são feitos com taxas de juros mais baixas que as oferecidas por bancos privados.

Política industrial

Desde 2024, o BNDES aprovou R$ 117 milhões dentro dessa reserva de recursos. No Fornecedores SUS, o banco de fomento faz uma liberação única de crédito para o tomador, definida a partir de análise de histórico de fornecimento ao SUS, licitações ganhas e contratos já celebrados.

A empresa tem o compromisso de fornecer o mesmo valor em equipamentos e materiais de fabricação nacional ao SUS, em um período de dois anos.

De acordo com o CFO (diretor financeiro) da Scitech, Mayko Melo, a linha de crédito permite que a empresa se consolide como “principal fornecedora de stents farmacológicos para o SUS”.

O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, afirma que o financiamento está alinhado à Nova Indústria Brasil, política de incentivo à indústria nacional lançada no início de 2024. 

“O financiamento contribui para que o país amplie a participação da produção no país de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde”, assinala.

A Scitech é especializada em dispositivos médicos minimamente invasivos e tem mais de 20 anos de atuação. A empresa faz parte do grupo Capital Med Participações S.A., que emprega mais de 280 funcionários em seis países: Brasil, Chile, Espanha, Itália, Singapura e EUA e por meio de distribuidores em mais 45 países.

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Fonte: Agência Brasil

Câmara aprova Lei da Reciprocidade Comercial e texto vai à sanção

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A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (2), o Projeto de Lei 2.088/2023, que cria a Lei da Reciprocidade Comercial, autorizando o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras aos produtos do Brasil no mercado global. Agora, o texto segue para sanção presidencial.

O texto do PL já havia sido aprovado nesta terça-feira (1) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário do Senado, por unanimidade.

O tema se tornou prioridade no Congresso após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar “tarifas recíprocas” contra parceiros comerciais. O anúncio do novo tarifaço, realizado mais cedo pelo líder norte-americano, incluiu uma nova sobretaxa de 10% sobre produtos brasileiros.

Durante toda a tarde, enquanto a matéria estava sendo debatida, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou requerimentos de obstrução das votações para pressionar pelo Projeto de Lei da Anistia.

Porém, um acordo entre todas as bancadas, do governo à oposição, resultou na retirada de todos os destaques para atrasar a matéria, que acabou sendo aprovada por unanimidade, em votação simbólica. Em troca, a ordem do dia da Câmara foi suspensa, e projetos que estavam na pauta de votação do plenário serão analisados nas próximas sessões.

“Nas horas mais importantes não existe um Brasil de esquerda ou um Brasil de direita. Existe apenas o povo brasileiro. E nós, representantes do povo, temos de ter a capacidade de defender o povo acima de nossas diferenças”, declarou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que presidiu toda a votação.

Reciprocidade

O Artigo 1º do Projeto de Lei da Reciprocidade comercial estabelece critérios para respostas a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que “impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”.

A lei valerá para países ou blocos que “interfiram nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil”.

No Artigo 3º, fica autorizado o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Executivo, a “adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços”, prevendo ainda medidas de negociação entre as partes antes de qualquer decisão.

O prazo para que seja sancionada pelo presidente da República e entre definitivamente em vigor são 15 dias úteis após a aprovação.

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Fonte: Agência Brasil

Câmara aprova preferência de vaga escolar para irmãos e entrega de remédios em casa – Câmara Municipal de Paulínia

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A Câmara de Paulínia aprovou nesta terça-feira (1º/4) proposta que reconhece a preferência de irmãos para matrícula na mesma escola da rede municipal.

Segundo o autor, vereador Alex Eduardo (PRTB), muitos pais relatam só terem conseguido vagas em unidades diferentes, separação que prejudica os laços familiares e a logística dos responsáveis no transporte.

O Plenário também aprovou o programa “Remédio em Casa”, que prevê a entrega domiciliar de medicamentos a idosos, pessoas com deficiência, com doenças crônicas ou em situação de vulnerabilidade.

Ao defender o projeto na tribuna, o vereador Anderson Henrique (MDB), afirmou que a iniciativa seria feita por meio de uma triagem, de modo a garantir a continuidade do tratamento e mais qualidade de vida para quem sofre dificuldades de locomoção. Para virar lei, ambos os textos aguardam sanção do prefeito.

OUTRAS PROPOSTAS

Com pauta repleta de projetos, a 10ª Sessão Ordinária teve outros três projetos voltados à proteção da infância, da segurança e da educação.

Projeto do vereador Juninho Lalupe (Republicanos) busca criar uma cartilha para alunos do ensino fundamental com orientações para prevenção e identificação de abusos sexuais.

Uma proposta da Prefeitura visa obrigar a instalação de dispositivos de segurança em motores de sucção de piscinas coletivas, como as de clubes, academias e condomínios, para prevenir acidentes e garantir maior proteção aos usuários.

Também foi aprovado projeto da Prefeitura que autoriza o repasse de R$ 1,7 milhão em subvenções sociais para as Associações de Pais e Mestres (APMs) da rede municipal. Os valores variam conforme o número de alunos por unidade (ao todo, são 58) e deverão ser aplicados em melhorias pedagógicas e estruturais nas escolas.

HOMENAGENS

Na mesma sessão, os vereadores aprovaram diversas moções de aplauso, reconhecimento e apoio.

O presidente Pedro Bernarde (DC) parabenizou a atleta Camila Marcuz e o professor César Munhos pela conquista no Muay Thai Revolution.

Sargento Camargo (Republicanos) parabenizou escolas municipais que conquistaram o Prêmio Excelência Educacional.

Anderson Henrique homenageou as professoras e escritoras Lucivânia e Mariléa, autoras da coleção “A Turma da Malu”, enquanto Gibi Professor (Podemos) homenageou a Igreja Batista Missionária pelos 13 anos de atuação no Bom Retiro.

 

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Fonte: Câmara Municipal de Paulínia

Câmara do Rio aprova proposta para armar Guarda Municipal

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A Câmara de Vereadores do Rio aprovou nessa terça-feira (1º), em primeira discussão, a proposta do prefeito Eduardo Paes (PSD) que autoriza a Guarda Municipal a utilizar arma de fogo. A medida dá poderes também à corporação de realizar ações de segurança pública, policiamento ostensivo, preventivo e comunitário.

De acordo com a proposta, os agentes deverão passar por treinamento específico, além de poder utilizar armas de menor potencial ofensivo. Com todos os 51 parlamentares da Casa presentes, a proposta teve 43 votos favoráveis e sete contrários. A vereadora Rosa Fernandes (PSD), mesmo presente à sessão, não quis votar.

O Parlamento agora respeitará um intervalo de pelo menos dez dias, como estabelece o Regimento Interno da Casa, antes de votar o projeto em segunda discussão,  o último passo antes de ir à sanção ou veto do Poder Executivo.

“Diante da realidade da nossa cidade, pela primeira vez as ideologias foram deixadas de lado para se pensar na qualidade de vida do cidadão. Uma guarda armada é fundamental para garantir a segurança dos cariocas. Desde 2018 estamos tentando aprovar essa proposta. Por isso, esta Casa está dando importante passo para melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou Dr. Gilberto (SD), autor do substitutivo aprovado.

Para o vereador Pedro Duarte (Novo), a Câmara do Rio precisava discutir de vez a guarda armada na cidade. “Tenho a convicção de que precisamos fazer como São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, garantindo uma Guarda Municipal devidamente armada, treinada e qualificada, para que possa prestar um serviço de qualidade aos nossos cidadãos”, disse.

Contrária ao projeto, a vereadora Thais Ferreira (PSOL) lamentou que a política de segurança pública obedeça à lógica do enfrentamento.

“Eu já fui ambulante e cheguei a ser agredida por agentes do Estado. Os dados mostram que as políticas armamentistas não elevam a segurança, pelo contrário, colocam os cidadãos em risco”. Para ela, “uma cidade que se quer antirracista e não truculenta não pode colocar mais armas nas ruas”.

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Fonte: Agência Brasil

Senado aprova retaliação comercial às vésperas de tarifaço de Trump

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (1º), o Projeto de Lei (PL) 2.088/2023 de reciprocidade comercial que, permite ao governo brasileiro retaliar medidas comerciais que prejudiquem os produtos do país no mercado internacional.

A aprovação ocorre um dia antes do anúncio de novo tarifaço feito presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, que promete impor “tarifas recíprocas” com a taxação de produtos de todos os países que cobrem impostos para importação de bens e produtos norte-americanos.

O projeto de lei da reciprocidade comercial foi aprovado por unanimidade na CAE, em caráter terminativo. Ou seja, o projeto segue diretamente para análise da Câmara dos Deputados, sem necessidade de ser aprovado pelo plenário do Senado.

O Artigo 1º do projeto diz que a lei estabelece critérios para respostas a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que “impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”.

Se aprovada, a lei valerá para países ou blocos que “interfiram nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil”. No Artigo 3º, o projeto autoriza o Conselho Estratégico da Camex, ligado ao Executivo, a “adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços”, prevendo ainda medidas de negociação entre as partes antes de qualquer decisão.

A relatora do texto, senadora Tereza Cristina (PP-MS), explicou que a medida não é uma lei só para os Estados Unidos (EUA), mas para todos os mercados e países.

“Este é um projeto de proteção aos produtos brasileiros, e não de contramedidas ou contra outros países. Agora, se o Brasil tiver os seus produtos com retaliações desmedidas, o governo passa a ter a possibilidade de fazer essas contramedidas na mesma base que vem de outros países ou blocos econômicos”, explicou a parlamentar.

O presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB/AL), destacou que o projeto dá ao Executivo ferramentas para agir contra medidas comerciais que atinjam as exportações do país.

“O projeto é, sem dúvida nenhuma, uma resposta legítima ao tarifaço americano. Nós estamos apenas suprindo a legislação brasileira de mecanismos de reciprocidade. Nós não estamos adotando a reciprocidade, mas, se o governo quiser adotar a reciprocidade, não será por falta de legislação que deixará de fazer isso”, afirmou Renan.

Leis ambientais

O projeto de lei surgiu, inicialmente, em resposta à legislação da União Europeia, que busca impor restrições à importação de produtos de países que não respeitem determinados critérios ambientais.

O texto aprovado na CAE e encaminhado à Câmara permite que o governo brasileiro adote a reciprocidade comercial nos casos de “medidas unilaterais com base em requisitos ambientais que sejam mais onerosos do que os parâmetros, normas e padrões de proteção ambiental adotados pelo Brasil”.

Segundo a relatora Tereza Cristina, as medidas da UE são protecionistas e estabelecem regras mais rígidas que a legislação brasileira, prejudicando os produtos agropecuários do país.

“O bloco europeu aproveita-se da paralisia do mecanismo de solução de controvérsias da OMC [Organização Mundial do Comércio] para compelir o cumprimento de seus padrões ambientais a determinados países do mundo. Não se trata de uma verdadeira ‘lei antidesmatamento’, mas de um regramento que impõe uma série de obrigações para comprovação da origem de um produto, que torna muito oneroso exportar para a União Europeia, escreveu a senadora em seu relatório.

A paralisação da OMC promovida pelos Estados Unidos limita a capacidade da organização de arbitrar conflitos na área comercial, justo no momento em que se aprofunda a guerra de tarifas iniciada pelo governo do presidente Donald Trump.

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Fonte: Agência Brasil

Planejamento aprova US$ 3,5 bi em projetos com financiamento externo

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A União, os estados e os municípios poderão pegar até US$ 3,5 bilhões emprestados no exterior para financiar 20 programas e projetos com garantia do governo federal. O valor foi liberado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério do Planejamento e Orçamento, que fez nesta quinta-feira (27) a primeira reunião do ano.

Dos 20 programas e projetos, 15 são de estados e de municípios e cinco são de estatais federais.

>>Consulte a lista dos projetos aprovados..

Para os governos locais, a Cofiex aprovou projetos nas áreas de educação, sustentabilidade ambiental, agricultura familiar, energias renováveis, desenvolvimento urbano, gestão hídrica, transportes, gestão fiscal e reestruturação de dívidas. Há seis ações no Sudeste, cinco no Nordeste, três no Sul e um no Norte.

Na Região Sul, a Cofiex aprovou um projeto da prefeitura Joinville (SC) na área de educação, com financiamento de US$ 99,2 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para o Nordeste, a comissão aprovou, entre outros projetos, a segunda fase do programa Paraíba Rural Sustentável, financiado com US$ 50 milhões do Banco Mundial.

Para o Sudeste, a Cofiex aprovou o financiamento de US$ 1,275 bilhão para o refinanciamento da dívida do estado de São Paulo. No Norte, a comissão liberou US$ 60 milhões para o Programa de Sustentabilidade Fiscal, Eficiência e Eficácia dos Gastos Públicos do Estado do Amazonas.

Em relação aos projetos federais, foram aprovados cinco projetos de estatais não dependentes (com receitas próprias), com destaque para o Projeto de Evolução do Parque Tecnológico do Serpro, no valor de US$ 433 milhões. No total, as empresas estatais tiveram aprovações no valor de US$ 920 milhões.

Além do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os projetos serão financiados por bancos de multilaterais de desenvolvimento como o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Banco Europeu de Investimentos (BEI), ou fundos internacionais, como o Fundo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

A Cofiex é responsável por analisar e deliberar projetos e programas da União, de estados e de municípios com financiamento externo de organismos multilaterais e bilaterais e garantia da União. O órgão é composto por representantes dos Ministérios do Planejamento e Orçamento, da Fazenda e das Relações Exteriores. A próxima reunião da comissão ocorrerá em junho.

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Fonte: Agência Brasil