Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

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Cerca de 280 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco podem saber se receberão restituição. Às 10h desta quarta-feira (23), a Receita Federal libera a consulta ao lote de abril, que também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 279.500 contribuintes receberão R$ 339,63 milhões. Desse total, R$ 180,27 milhões irão para pessoas com prioridade no reembolso.

Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 204.798 contribuintes, informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Desde 2023, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

Em segundo, há 25.283 contribuintes entre 60 e 79 anos. Em terceiro, vêm 9.502 pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes prioritários é formado por 4.284 idosos acima de 80 anos e 3.820 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

A lista é concluída com 31.813 que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais.

A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 30 de abril, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.

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Fonte: Agência Brasil

Alckmin defende comércio entre países e multilateralismo no país

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu trocas comerciais entre países e ressaltou o multilateralismo do Brasil, no contexto da nova política tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração ocorreu na abertura da 16ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços (Automec), nesta terça-feira (22), na capital paulista.

“A política externa precisa ser ganha-ganha, comércio exterior é ganha-ganha. Eu sou mais eficiente em uma área, vendo pra você. Você é mais eficiente em um setor, vende pra mim. Ganha o conjunto da sociedade, você estimula a competitividade. Comércio exterior é emprego, é renda, é desenvolvimento, é oportunidade. Ao invés de fecharem-se as economias, o Brasil defende multilateralismo e livre mercado”, disse Alckmin, aos jornalistas presentes.

O vice-presidente disse ainda que o Brasil não tem litígio com ninguém e que, com os Estados Unidos, o país tem “200 anos de amizade e parceria”. “Os Estados Unidos não tem déficit comercial com o Brasil, ele tem superávit comercial. E nós temos que nos dar bem com todos. A China é o maior comprador do Brasil, é o maior parceiro comercial, e os Estados Unidos é o maior investidor no Brasil, então a gente deve avançar, aproveitar, de um lado, oportunidades que se abrem e, de outro lado, promover o diálogo”, disse ao ser questionado por jornalistas sobre viagem marcada do presidente Lula à China.

A abertura do evento, no São Paulo Expo, contou com a participação de empresários da indústria de autopeças. Na feira, que ocorre entre os dias 22 e 26 de abril, estarão mais de 1500 marcas da cadeia de autopeças, equipamentos e serviços para veículos. No que se refere à indústria, Alckmin destacou três políticas públicas que considera importantes para o setor.

“Primeiro, [sobre] depreciação acelerada. Quando se comprava uma máquina, um equipamento, se depreciava em 15 anos, agora deprecia em dois anos. Então [precisa de] estímulo pra modernizar o parque industrial. Segundo, o Mover, já está regulamentado e já temos aí projetos todos encaminhados. O terceiro, que está faltando, é o IPI Verde, que em questão de semanas vai estar também publicado”, mencionou. 

O vice-presidente ressaltou que o IPI Verde “não aumenta a arrecadação, não altera a questão da carga tributária, mas ele estimula o verde, ou seja, a eficiência energética, a desfossilização, dá estímulo aos veículos elétricos, aos híbridos, ao flex, especialmente etanol, então estimula a eficiência energética.”

 

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Fonte: Agência Brasil

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 5

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A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (23) a parcela de abril do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 668,73. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,48 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,66 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 659 cidades receberam o pagamento no último dia 15, independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes de abril a junho, e de mais seis estados, afetados por chuvas ou por estiagens. Além de todos os 497 municípios gaúchos, o pagamento unificado ocorreu em 169 cidades do Piauí, 12 de São Paulo, dez do Paraná, seis de Roraima, três do Amazonas e duas do Rio de Janeiro.

A lista dos municípios com pagamento unificado pode ser conferida na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social na internet.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 3,05 milhões de famílias estão na regra de proteção em abril. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 366,77.

 


Calendário Bolsa Família 2025 - abril
Calendário Bolsa Família 2025 - abril

Arte EBC

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quarta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 5. O valor subiu para R$ 108 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,37 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 quilos.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

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Fonte: Agência Brasil

Trabalhador segue em estado grave após de incêndio em plataforma

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O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou nesta terça-feira (22) que dez pessoas ainda estão feridas, em razão do incêndio que atingiu a plataforma PCH-1 (Cherne 1), na Bacia de Campos, a cerca de 130 quilômetros da costa de Macaé, no Rio de Janeiro. Uma delas está em estado grave, por ter sofrido queimaduras mais intensas nas costas.

O coordenador-geral do sindicato, Sérgio Borges Cordeiro, explica que 176 trabalhadores estavam a bordo da plataforma na manhã de segunda (21), quando ocorreu o incêndio. Trinta e duas desembarcaram, 14 sofreram queimaduras. As demais precisaram de atendimento porque inalaram fumaça.

O último boletim médico, segundo ele, indicou que todas estão fora de perigo, mesmo o trabalhador em situação mais grave.

“Os relatos iniciais dos trabalhadores indicam que alguns estavam se preparando para desembarcar da plataforma quando aconteceu a explosão. E eles ficaram sem saída, cercados pelo fogo, e ao sair do local, acabaram se queimando”, disse o coordenador à reportagem da Agência Brasil.

“Eles acreditam que o fogo começou no segundo ou terceiro deck, pelo barulho da explosão e direção do fogo. Mas não conseguem dar um relato muito preciso, porque não tinha ninguém muito perto. O que se sabe é que o incêndio se alastrou muito rápido, e atingiu o casario logo na sequência, que é a área onde os trabalhadores ficam, nos camarotes e espaços de convivência”, complementa.

O sindicato denuncia que as condições das plataformas na Bacia de Campos estão precárias.

“Muitas plataformas têm equipamentos enferrujados e passarelas interditadas. A plataforma PCH-1 estava bem ruim mesmo. Apesar de ela não estar produzindo, ela ainda servia como plataforma de bombeio de gás. Ela ainda recebia gás de outras unidades e o bombeava”, diz Sérgio.

“Falta manutenção e investimento em infraestrutura. Sindipetro-NF tem denunciado esse sucateamento ao longo dos últimos anos, uma prática do governo passado para tentar vender depois”, complementa.

Em nota divulgada na terça-feira, a companhia informou que as pessoas que permaneceram na plataforma estão bem e que “uma comissão será formada para apurar as causas do incidente”. A estatal foi procurada pela reportagem da Agência Brasil nesta terça-feira, mas ainda não divulgou atualizações do acidente.

Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) exigiu da Petrobras “medidas imediatas para garantir a integridade dos trabalhadores, a apuração rigorosa do ocorrido e a implementação urgente de políticas que priorizem a vida, a segurança e a responsabilidade com o patrimônio público e ambiental”.

A plataforma é operada pela Petrobras. Em nota enviada na tarde desta terça-feira, a companhia informou que as pessoas que permaneceram na plataforma estão bem

Disse ainda que “8 trabalhadores permanecem internados com quadro de saúde estável, sem gravidade. Os demais já tiveram alta. O sistema de detecção de fogo e gás funcionou adequadamente com o acionamento das válvulas de bloqueio do gás em menos de um minuto. O sistema de dilúvio funcionou e a brigada de incêndio foi acionada, debelando os focos de incêndio localizados. Esta unidade não faz escoamento de gás. O gás que chega em PCH1 é apenas para geração de energia elétrica que, no momento, está sendo suprida por motogeradores a diesel, garantindo a segurança e a habitabilidade da unidade”.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as atividades de exploração e produção de petróleo no país registraram 731 acidentes só no ano passado.

* Matéria alterada às 16h41min. para acréscimo de informação.

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Fonte: Agência Brasil

BC avalia se taxa Selic está suficiente diante da guerra de tarifas

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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou, nesta terça-feira (22), que a instituição ainda analisa se a taxa Selic atual é suficiente para conter a inflação em um cenário de incertezas criado pela guerra de tarifas iniciada pelos Estados Unidos (EUA).

Em reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Galípolo defendeu a atual taxa de juros do Brasil – a quarta mais alta do mundo em termos reais. Senadores avaliam que os juros altos impedem o desenvolvimento econômico produtivo, favorecendo a especulação financeira.

Segundo o presidente do BC, a economia brasileira está com um “dinamismo excepcional” que tem pressionado a inflação para além meta, principalmente nos alimentos, o que leva a instituição a elevar a taxa de juros, restringindo a atividade econômica brasileira.

“O que o BC está fazendo é migrando para um patamar que ele tenha alguma segurança de que está num patamar restritivo. E a gente está tateando agora nesse ajuste. Se a gente está num patamar restritivo suficiente ou qual é esse patamar restritivo suficiente ao longo desse ciclo de alta que nós ainda estamos fazendo”, comentou.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros básicos da economia – a taxa Selic – subiram 1 ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano, com previsão de novos aumentos. O Brasil registra a quarta maior taxa de juros do mundo, perdendo apenas para Turquia, Argentina e Rússia, segundo a consultoria Moneyou. 

Galípolo justificou que “por diversas métricas que você possa medir, seja relativa a mercado de trabalho, seja a nível de atividade dos diversos setores, o que a gente assiste é que a economia brasileira mostra um dinamismo excepcional”.

Esse dinamismo tem pressionado a inflação, justificou Galípolo. “A inflação acima da meta está bastante disseminada” e, por isso, o papel do BC é ser o “chato da festa”. “Você deve tentar segurar a economia, frear um pouquinho a economia para que essa pressão inflacionária não vire uma espiral”, acrescentou.

Guerra de tarifas

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, destacou que a guerra de tarifas pode contribuir para manutenção das altas taxas de juros no Brasil. 

“Estamos em um ambiente de elevada incerteza, tanto sobre o que deve ocorrer, quanto sobre quais são as consequências da aplicação das tarifas”, afirmou, acrescentando que, para uma economia emergente como a brasileira, o cenário internacional tem peso maior que para as economias avançadas.

“A partir daí, muitas vezes, cabe ao BC ter de responder aumentando, por exemplo, o prêmio [juros] em função de um momento de aversão ao risco”, completou Galípolo.

Apesar das incertezas da guerra comercial, Galípolo sugeriu que o Brasil pode se tornar um destino seguro para investimentos por causa da diversificação da pauta comercial brasileira, não tão dependente dos EUA, e devido ao maior peso do mercado doméstico para o conjunto da economia.

“Não é que fica melhor com a guerra tarifária, mas na comparação com os pares, o Brasil pode ser uma economia que se destaque positivamente pela diversificação nas relações comerciais e pela relevância do mercado doméstico”, disse.

Críticas

Alguns senadores criticaram a atual política monetária comparando as taxas de juros brasileiras com as de outros países, como fez o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

“Eu venho do setor da indústria e esse setor está padecendo muito, como o setor de serviço, do comércio, do agro. Eles têm sofrido bastante com essas taxas de juros”, afirmou o parlamentar.

O senador Cid Gomes (PSDB-CE) sustentou que há uma pequena minoria que ganha com esses juros, que seriam os agentes do mercado financeiro.  

“[Esses juros] dão uma margem de lucratividade de 10%. Qual é a atividade econômica nesse país que dá, com segurança, uma remuneração de 10%? Talvez vender cocaína, mas com muito mais risco. Isso é uma mamata”, disse Cid.

O senador defendeu que o BC use outras ferramentas para controlar a inflação, para além da elevação da taxa de juros, como a venda de dólares no mercado para segurar o valor do dólar, que também pressiona a inflação.

“Não faltam empresários que defendam essa coisa maluca [juros altos] porque resolveram desistir dos negócios, da indústria, do comércio, da agricultura, e resolveram colocar todo o seu dinheiro aplicado e viver de renda”, completou.

Reformas na política monetária

Gabriel Galípolo justificou que o Brasil tem taxas de juros mais elevadas, se comparada com outros países, porque há bloqueios que impedem que os juros altos tenham o efeito desejado de controlar a inflação.

 “Talvez existam alguns canais entupidos de política monetária, o que acaba demandando doses do remédio mais elevadas para que você consiga atingir o mesmo efeito”, justificou.

Para mudar essa realidade, o presidente do BC sugeriu reformas que não seriam de responsabilidade apenas da autoridade monetária do país, como a redução dos juros para as famílias.

“Elas pagam muitas vezes mais do que a taxa Selic. Essa fatia da população tem uma sensibilidade baixa às alterações na política monetária, dado que a taxa de juros que ela está pagando é tão mais elevada”, destacou.

Galípolo ainda citou a necessidade de regular instituições financeiras que, diferentemente dos bancos tradicionais, tem regras mais brandas para seu funcionamento. “Sou mais simpático a criar uma isonomia regulatória alcançando de maneira mais homogênea e isonômica os diversos agentes e atores”, disse.

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Fonte: Agência Brasil

Lula e Boric querem ampliar relações comerciais entre Brasil e Chile

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (22) que os empresários do Brasil e do Chile devem aprofundar as relações comerciais para alavancar o crescimento da economia dos dois países.

No evento de encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, ele incentivou os empresários brasileiros a importarem mais produtos do Chile, para equilibrar a balança comercial. 

“É preciso que os empresários chilenos e brasileiros saibam que um bom negócio é aquele que todos ganham. E como maior economia da América Latina, o Brasil tem que entender que ele é obrigado a flexibilizar para que as coisas possam acontecer. Não é fazer favor, é ser justo”, disse, ao lado do presidente chileno, Gabriel Boric.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul, com predominância para bens industriais. Já o Chile é o sétimo maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. 

Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. 

Lula também destacou que os países da América Latina não devem ficar só esperando ajuda dos países mais ricos, como Estados Unidos e União Europeia. 

“Ninguém vai fazer a gente ficar rico, eles é que vão ficar ricos. O que nós precisamos é nós queremos ficar ricos a partir da nossa capacidade, do nosso investimento”.

Boric destacou a estabilidade socioeconômica do Chile, que torna o país um ótimo destino para investimentos. 

“O Chile é um parceiro confiável, um país estável, seguro que respeita as regras do jogo e com quem é possível fazer negócios de benefício mútuo”.  

O presidente chileno também garantiu que o país não apoia nenhuma guerra comercial

“Acreditamos que o comércio é para irmanar os povos, para gerar riqueza e repartir da melhor maneira. Quando se opta pelo protecionismo, os prejudicados não são as elites políticas, são as pessoas, as famílias, os pequenos produtores”. 

Mais cedo, Boric esteve no Palácio do Planalto para visita de Estado. A visita do chileno busca promover a diversificação das relações entre Brasil e Chile, com uma maior integração logística e comercial. 

Fórum 

O Fórum Empresarial Brasil-Chile é organizado pela CNI e a Sociedad de Fomento Fabril do Chile. São esperados 250 participantes, entre empresários, representantes de entidades setoriais e autoridades dos dois países. 

O objetivo do evento é fortalecer os laços comerciais, impulsionar investimentos e promover a inovação, discutindo ambiente de negócios e prioridades do setor privado. 

A programação do fórum inclui painéis de discussão sobre integração de cadeias produtivas e cooperação em áreas estratégicas como energia, turismo e finanças sustentáveis.

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Fonte: Agência Brasil

Chile passará a importar carne suína do Paraná

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O Chile reconheceu o Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que significa a autorização para importar carne suína de produtores paranaenses. O anúncio oficial deve ser feito entre esta terça-feira (22) e amanhã (23), no âmbito da visita da comitiva do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.

A decisão foi antecipada pelo ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela.

“Reconhecemos que o Paraná está livre de febre aftosa e, portanto, poderemos receber carnes deste estado muito importante do sul do Brasil”, anunciou Valenzuela, nas redes sociais.

De acordo com o ministro chileno, a iniciativa é parte dos esforços para reforçar as relações comerciais entre os dois países, fortalecendo o comércio de produtos agropecuários. Ele informou ainda que as autoridades chilenas seguem negociando a compra de carne com representantes de outras unidades federativas brasileiras que atendam às exigências fitossanitárias impostas pelo Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) do Chile.

O reconhecimento chileno é uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses, conforme o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Luis Rua.

“Este é um pleito muito antigo do estado [Paraná] […] e, logo, logo, as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile”, comentou Rua, classificando como “muito importante” o anúncio.

Em 2024, o estado foi o terceiro maior exportador de carne suína entre as unidades federativas livre de aftosa.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), no ano passado, as exportações de carne suína (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 1,352 milhão de toneladas. O resultado, 10% superior ao de 2023, estabeleceu um novo recorde para o setor, que obteve cerca de US$ 3,03 bilhões com as vendas externas.

Do volume total de carne suína exportada, o Paraná respondeu com 185,5 mil toneladas, ficando atrás apenas de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas).

Mel chileno

Em contrapartida à decisão do Chile, o Brasil abriu seu mercado para compra de mel chileno.

“Há uma grande notícia para nosso [chileno] setor apícola. O Brasil decidiu autorizar o ingresso [em território brasileiro] de nossas exportações de mel”, acrescentou Esteban Valenzuela.

Febre aftosa

Desde 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), principal autoridade mundial em saúde animal, reconhece o Paraná como um dos estados brasileiros livre de febre aftosa sem vacinação, ao lado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso. Na ocasião, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) celebrou o fato apontando que o reconhecimento internacional “coloca o Paraná em um outro patamar, permitindo-o acessar mercados que pagam mais pelos produtos com essa chancela de qualidade.”

Além disso, em maio de 2024, após o fim da última campanha nacional de imunização, o governo brasileiro anunciou que todo o rebanho nacional está livre da doença.

A autodeclaração nacional é uma etapa necessária para que a Omsa reconheça o status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao restante do território brasileiro.

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Fonte: Agência Brasil

Dólar cai para R$ 5,72 e atinge menor nível em quase três semanas

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O retorno do feriado prolongado de Páscoa e de Tiradentes foi marcado pela trégua no mercado financeiro. O dólar teve forte queda e atingiu o menor nível em quase três semanas. A bolsa subiu pela segunda vez consecutiva e recuperou os 130 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (22) vendido a R$ 5,728, com queda de R$ 0,076 (-1,32%). A cotação iniciou o dia próxima da estabilidade, mas passou a despencar após a abertura dos mercados norte-americanos, até fechar próxima da mínima da sessão.

No menor valor desde 3 de abril, a moeda norte-americana, que encostou em R$ 6 no último dia 8, acumula alta de apenas 0,38% no mês. A divisa cai 7,31% em 2025.

O mercado de ações também teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 130.464 pontos, com alta de 0,63%. O indicador está no maior nível desde 3 de abril, dia seguinte à entrada em vigor do tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump.

Nesta terça, o dólar caiu perante as moedas de países emergentes, enquanto subiu na comparação com moedas de economias desenvolvidas. A queda foi represada durante o feriado prolongado, quando Trump prometeu encontrar uma maneira de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell.

Em contrapartida, as commodities (bens primários com cotação internacional), que haviam caído durante o feriado, em resposta às declarações de Trump, voltaram a subir nesta terça. O movimento de correção favoreceu países exportadores de bens agrícolas e de minerais, como o Brasil.

* Com informações da Reuters.

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Fonte: Agência Brasil

Tarifas entre EUA e China podem ampliar exportações brasileiras

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A crescente tensão comercial entre as duas maiores economias mundiais ─ Estados Unidos e China ─ pode criar oportunidades para o Brasil expandir suas exportações, principalmente de produtos agropecuários. A opinião é do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luis Rua.

“Não só soja, como qualquer outro produto agregado”, comentou o secretário durante a entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira (22), e na qual fez um balanço das ações ministeriais para promover as exportações agropecuárias nacionais.

Questionado sobre as eventuais oportunidades da guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Rua lembrou que cerca de 30% de toda a carne de aves que a China importa vem dos Estados Unidos, que também respondem por algo entre 16% e 18% da carne suína e 8% da carne bovina que os chineses consomem anualmente.

“Óbvio que, com os EUA saindo deste mercado [chinês], o Brasil se coloca à disposição. Lógico, existem outros players [concorrentes] mas, talvez, nem todos tenham a escala que o Brasil possui para poder apoiar [a China]”, comentou Rua, alegando que o resultado final, para os exportadores, “dependerá do apetite chinês” pelos produtos brasileiros.

“Nos dias atuais, com tudo o que estamos vendo, poucas geografias do mundo têm a condição de entregar o que o Brasil entrega com os mesmos atributos. Porque o Brasil consegue ter um produto com qualidade, competitividade, sustentabilidade e sanidade, já que é livre de todas as doenças de notificação obrigatória para qualquer produto de origem animal e tem uma situação fitossanitária muito privilegiada”, acrescentou o secretário.

Rua ainda assegurou que, apesar de China e Estados Unidos ameaçarem impor sanções às nações que negociarem unilateralmente com o oponente comercial, o Brasil seguirá “falando com todos os países”.

“Temos dito que, nesta disputa entre duas grandes superpotências, cabe-nos o papel de sermos um promotor da geopolítica da paz. E é isso que faremos. Seja [negociando] com os EUA, com a China ou com qualquer outro país. O Brasil fala com todos os países e continuará falando. Não alteramos nossa estratégia”, concluiu o secretário, afirmando ainda ser cedo para mensurar o impacto das tarifas adicionais que os Estados Unidos impuseram aos produtos brasileiros.

 

 

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Fonte: Agência Brasil

BNDES destina R$ 135 milhões a ações sociais e ambientais em favelas

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai dar mais apoio a projetos sociais e ambientais desenvolvidos em favelas ou comunidades de todo o país. Para isso, o banco anunciou nesta terça-feira (22), na capital paulista, orçamento de R$ 135 milhões para novos editais e duas novas frentes do programa BNDES Periferias.

Uma das novidades é o lançamento de dois editais que vão selecionar parceiros executores do BNDES Periferias Fortes, visando ao fortalecimento de organizações sociais que atuam em comunidades e regiões periféricas das regiões Norte e Nordeste do país. Cada um desses editais prevê R$ 17,5 milhões.

O banco anunciou também R$ 50 milhões para a nova frente do BNDES Periferias Verdes, que apoia projetos de recuperação, conservação e preservação ambiental com foco na inclusão produtiva da população local com ações de economia circular, agricultura urbana e resiliência climática. Essa frente foi incluída na terceira chamada do BNDES Periferias, que está com inscrições abertas até o dia 30 de maio.


Brasília (DF), 21/03/2025 - A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, durante lançamento de edital de seleção de projetos de restauração ecológica na Amazônia, a iniciativa “Restaura Amazônia”. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 21/03/2025 - A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, durante lançamento de edital de seleção de projetos de restauração ecológica na Amazônia, a iniciativa “Restaura Amazônia”. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A  diretora  Socioambiental  do  BNDES, Tereza  Campello,  destaca  a  agenda  climática  do  Periferias  Verdes  –  Marcelo  Camargo/Arquivo/Agência  Brasil

Além disso, serão destinados R$ 50 milhões a projetos das frentes Polos BNDES Periferias e BNDES Periferias Empreendedoras. A chamada em curso vai alterar o percentual de contrapartida de 50% para 10% para entidades sem fins lucrativos não empresariais e sem acesso a recursos recorrentes.

“Estamos com o processo de seleção da primeira e segunda chamadas do BNDES Periferias e abrindo agora essa terceira chamada, que anunciamos hoje. E a a grande novidade é o BNDES Periferias Verdes”, informou Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES. “O Periferias Verdes entra com toda uma agenda climática: pode-se fazer horta e também ações de prevenção do ponto de vista de mudanças climáticas.”

Segundo Tereza, o programa demonstra que o BNDES “ousou ao tomar essa iniciativa”, voltando-se para esses territórios. “Todo mundo, quando olha para o BNDES, olha para um banco voltado para indústria e para inovação, e a gente agora inova, mostrando que pode chegar às periferias.”

No evento de lançamento, o secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do DataFavela, segundo os quais aproximadamente a metade dos 16 milhões de brasileiros que vivem em favelas e comunidades urbanas se autointitulam empreendedores. No entanto, seis em cada dez deles não tem formalização. 

“Esses números demonstram um pouco a capacidade e o potencial econômico, hoje subutilizado, dessas regiões do nosso país”, disse.

Para o secretário, iniciativas como essa do BNDES não são apenas uma forma de reparação histórica, mas demonstram que há um potencial econômico, político e cultural dentro desses territórios. “Isso não é apenas uma iniciativa de pagamento de uma dívida [histórica] ou, o que quer que seja, mas é justamente a leitura mais racional, mais objetiva e mais assertiva sobre do papel das periferias no desenvolvimento econômico do nosso país”, reforçou.

O tesoureiro da União dos Núcleos, Associação dos Moradores de Heliópolis e região (Unas), José Geraldo de Paula Pinto, disse à reportagem da Agência Brasil que considera a iniciativa do BNDES um pontapé inicial e que poderia, inclusive, inspirar os bancos privados. “Eu acho que [a iniciativa] está provocando [um debate] e tende a melhorar”, disse ele. “É um desafio conseguir a contrapartida com a iniciativa privada, mas eu acho que isso já é um avanço”, afirmou.

Mas o tesoureiro da Unas ressalta que é possível fazer mais. “É preciso um projeto direto com os moradores. Se entregar os recursos para os mais pobres, eles vão saber administrar”.

BNDES Periferias

O programa BNDES Periferias foi lançado em março de 2024 para apoiar projetos que fomentem o empreendedorismo em territórios periféricos. Segundo o banco de fomento, as duas primeiras chamadas públicas, que receberam aportes de R$ 50 milhões do BNDES cada, somaram 101 propostas inscritas, das quais 17 prosseguiram para a fase de análise.

Além do BNDES Periferias Verdes e do BNDES Periferias Fortes, a iniciativa atua em mais duas frentes: Polos BNDES Periferias, que apoiam projetos voltados à construção ou revitalização de polos adaptáveis em territórios periféricos, e o BNDES Periferias Empreendedoras, direcionado a apoiar empreendedores, prioritariamente mulheres, jovens e população negra, por meio de ações de capacitação, mentoria e aporte de capital semente.

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Fonte: Agência Brasil