Setor de serviços cresce 0,8% na passagem de janeiro para fevereiro

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O setor de serviços – que reúne atividades como telefonia, restaurantes, tecnologia da informação, hotelaria e transportes – apresentou alta de 0,8% na passagem de janeiro para fevereiro. O dado tem ajuste sazonal, o que elimina efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada entre meses seguidos.

Na série sem ajuste sazonal, o setor observa expansão de 4,2% ante fevereiro de 2024. Nesse tipo de comparação com o mesmo mês do ano anterior, é o 11º resultado positivo seguido.

No acumulado de 12 meses, os serviços experimentam elevação de 2,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto apura o desempenho de 166 tipos de serviços.

A média móvel trimestral, indicador que retrata a tendência de comportamento do setor, apresentou alta de 0,1% ante o período de três meses terminado em janeiro.

O desempenho de fevereiro deixa o setor de serviços 1% abaixo do ponto mais alto da série, registrado em outubro de 2024, e 16,2% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. A série do IBGE foi iniciada em janeiro de 2011.

Volta do crescimento

O resultado de 0,8% em fevereiro mostra inflexão do setor, que tinha recuado 0,6% na passagem de dezembro de 2024 para janeiro. De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “com o avanço de fevereiro, houve recuperação da perda verificada em janeiro”.

A alta de fevereiro é o maior resultado mês a mês desde outubro de 2024, quando o setor cresceu 1,1%.

Das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE em fevereiro, quatro apresentaram expansão na comparação com janeiro:

– informação e comunicação: 1,8%;

– serviços profissionais, administrativos e complementares: 1,1%;

– outros serviços: 2,2%;

– prestados às famílias: 0,5%.

“O grande destaque dos últimos meses tem sido o setor de informação e comunicação, especialmente a parte de serviços de tecnologia da informação, que segue renovando a cada mês o ápice de sua série por conta de alta demanda no fornecimento de serviços [tecnologia da informação] TI, como o desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet; tratamento de dados etc.”, aponta Lobo.

Em serviços profissionais e administrativos, o pesquisador chama a atenção para o crescimento das receitas das empresas que atuam com intermediação de negócios em geral, por meio de aplicativos e de plataformas de comércio eletrônico.

A única atividade de serviços no campo negativo foi a de transportes, com ligeira queda de 0,1%.

Turismo

O IBGE divulgou também que o índice de atividades turísticas mostrou expansão de 2,9% em fevereiro. Em janeiro, o resultado tinha sido queda de 6,1%. Com esse desempenho, o turismo está 9,7% acima do patamar pré-pandemia e 3,4% abaixo do ápice da série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Além de destacar a baixa base de comparação, que estatisticamente joga para cima o resultado proporcional de fevereiro, o analista do IBGE cita o transporte aéreo de passageiros como principal responsável pelo avanço.

“Outro fator importante foi a queda dos preços das passagens aéreas (-20,46%). Isso acaba se refletindo em aumento do volume de transporte aéreo”, explica.

Na comparação com fevereiro de 2024, o índice de volume de atividades turísticas apresenta crescimento de 7,3% – nona taxa positiva seguida.

Cenário econômico

A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que o país apresentou alta de 0,5% no setor de comércio e recuo de 0,1% na produção industrial. 

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Fonte: Agência Brasil

Vendas do varejo em São Paulo têm alta de 9,9% em janeiro

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O faturamento do comércio varejista do estado de São Paulo atingiu, em janeiro, R$ 116,7 bilhões, 9,9% acima do apurado no mesmo mês de 2024.

Essa é a maior cifra do setor para janeiro desde 2008. 

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Segundo a FecomercioSP, o bom desempenho do comércio no início do ano é reflexo do mercado de trabalho aquecido, que aumenta o contingente de pessoas com capacidade de consumir. 

“Em uma conjuntura macroeconômica marcada por inflação acima do teto da meta e juros elevados, a expectativa da entidade é de desaceleração a partir do segundo trimestre”, destacou a entidade, em nota. 

Segmentos

Os principais aumentos de faturamento ocorreram nas seguintes atividades:

  • Lojas de vestuário, tecidos e calçados (13,4%)
  • Autopeças e acessórios (13,3%)
  • Farmácias e perfumarias (12,1%)
  • Concessionárias de veículos (10,5%)
  • Supermercados (9,7%)
  • Lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (8,1%)
  • Materiais de construção (5,1%)

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Fonte: Agência Brasil

Produção de petróleo cresce 1,1% de janeiro para fevereiro

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A produção nacional de petróleo chegou a 3,488 milhões de barris por dia em fevereiro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º), no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O resultado foi 1,1% acima do anotado no mês anterior e 1,2% superior ao observado em fevereiro de 2024.

Desse total, 2,74 milhões de barris por dia foram extraídos de poços localizados na camada do pré-sal, ou seja, 78,6% do total da produção nacional. Os campos marítimos foram responsáveis por 97,4% dos 3,488 milhões de barris.

A produção de gás natural atingiu 158,76 milhões de metros cúbicos por dia, ou seja, houve queda de 1,2% em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2024, no entanto, foi anotado um aumento de 6,8%.

Gás natural

O pré-sal respondeu por 79,4% da produção de gás natural no país (126,02 milhões de metros cúbicos). Do total de gás produzido no Brasil 87,1% vieram de campos marítimos.

O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi a maior área produtora em fevereiro, com 760,73 mil barris de petróleo (21,8% do total da produção nacional) e 38,17 milhões de metros cúbicos de gás (24% do total) por dia.

A plataforma que liderou a produção foi a FPSO Guanabara, localizada no campo de Mero, na Bacia de Santos, que extraiu, da camada pré-sal, 183,58 mil barris de petróleo (5,3% do total do país) e 12,03 milhões de metros cúbicos de gás (7,6% do total) por dia.

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Fonte: Agência Brasil

Economia brasileira cresceu 0,3% de dezembro para janeiro, estima FGV

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Incertezas no cenário econômico internacional, provocadas pelo presidente americano Donald Trump, e o alto patamar dos juros no Brasil levaram à desaceleração da economia brasileira no começo de 2025.

De acordo com previsão da Fundação Getulio Vargas (FGV), a economia do país cresceu 0,3% de dezembro de 2024 para janeiro deste ano. De novembro para dezembro, a expansão tinha sido de 0,5%.

A constatação de desaceleração faz parte do Monitor do PIB, estudo mensal elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, divulgado nesta terça-feira (18). A pesquisa faz estimativas sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), indicador do conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país.

Os dados são dessazonalizados, isto é, foram excluídas variações sazonais, de forma que seja possível comparar períodos diferentes.

O levantamento da FGV mostra que, em janeiro de 2025, a economia apresentou expansão de 2,5% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o crescimento do país é de 3,2%.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, embora a economia esteja com resultados positivos, “há um processo disseminado de desaceleração”.

“A elevação da incerteza externa, aliada à alta taxa de juros interna com tendência de aumento ao longo do ano, sinalizam dificuldades de crescimento dos setores mais relacionados ao ciclo econômico, como o industrial e o de investimentos”, diz.

O cenário de incerteza citado pela economista está ligado à volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, em janeiro. Desde que reassumiu, o republicano tem anunciado medidas para proteger setores econômicos de seu país contra a concorrência estrangeira, vistas por especialistas como indutoras de uma recessão global. Entre elas, está a taxação de aço e alumínio de países parceiros, o que afeta diretamente o Brasil.


Fabrica de Alumínio
Fabrica de Alumínio

Fabrica de Alumínio – Reuters/Dong naide/Direitos reservados

Outro fator que ajuda a desacelerar a economia brasileira é a taxa básica de juros, a Selic, que determina o patamar básico de juros no país. A Selic alta é a principal ferramenta de política monetária do Banco Central (BC) para o controle de inflação. Quando ela aumenta, há um desestímulo à contratação de crédito e ao consumo, o que reduz a pressão da demanda sobre os preços.

Atualmente, a taxa está em 13,25% ao ano, e há a expectativa de mais um aumento nesta semana, quando acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As reuniões do Copom acontecem a aproximadamente cada 45 dias. Se confirmada, será a quinta elevação desde 31 de julho, quando os juros eram de 10,5% ao ano. 

Apesar dos freios exercidos pelo cenário externo e pelos juros, Juliana Trece acredita que, caso o recorde esperado da safra agrícola para este ano se confirme, “o resultado positivo na agropecuária pode indicar um alívio para a atividade econômica”.

De acordo com estimativa anunciada na quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos 2024/25 será recorde, de 328,3 milhões de toneladas, expansão de 10,3% ante a safra 2023/24.

Dados setoriais

Para demonstrar a perda de ritmo da economia, o estudo da FGV mostra o comportamento do consumo das famílias, que subiu 2,6% no trimestre móvel terminado em janeiro. Foi o terceiro trimestre móvel seguido de desaceleração e o menor crescimento desde o período terminado em dezembro de 2023 (2,6%).

“Os menores crescimentos registrados nos bens de consumo duráveis, não duráveis e de serviços explicam essa desaceleração”, especifica o estudo.


São Paulo - Pátio de montadora em São Bernardo do Campo
São Paulo - Pátio de montadora em São Bernardo do Campo

Pátio de montadora em São Bernardo do Campo ─ carros estão entre os bens de consumo duráveis Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Monitor do PIB aponta também que a taxa de variação da Formação Bruta de Capital Fixo, indicador que reflete o nível de investimento, como compras de máquinas e equipamentos, cresceu 8,8% no trimestre encerrado em janeiro de 2025. Esse foi o quarto trimestre móvel seguido de desaceleração nos investimentos.

As exportações, vendas do Brasil para outros países, caíram pela segunda vez consecutiva (-2,5%), influenciadas pelo desempenho negativo dos produtos agropecuários e da indústria extrativa mineral. Esse foi o pior resultado desde junho de 2022, quando retraiu 4,1%.

Resultado oficial

O Monitor do PIB é um dos estudos que servem como prévia do comportamento real da economia brasileira. Outro levantamento é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira (17), que indicou expansão de 0,9% na passagem de dezembro para janeiro.

O resultado oficial do PIB é apresentado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A próxima divulgação será referente ao primeiro trimestre de 2025, em 30 de maio.

 

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Fonte: Agência Brasil

Atividade econômica brasileira cresce 0,9% em janeiro

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Após recuo em dezembro de 2024, a atividade econômica brasileira cresceu no primeiro mês de 2025, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,9% em janeiro em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

No mês, o IBC-Br atingiu 154,6 pontos. Na comparação com janeiro de 2024, houve crescimento de 3,6% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo em 3,8%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Inflação

Puxada pela alta da energia elétrica, em fevereiro, a inflação oficial – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – ficou em 1,31%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado em 12 meses, o IPCA soma 5,06%, acima do teto da meta de 3%, que tem tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

A alta do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros na reunião de janeiro, o quarto aumento seguido da Selic, que consolida um ciclo de contração na política monetária.

Em relação às próximas reuniões, o Copom já confirmou que elevará a Selic em um ponto percentual, para 14,25% ao ano, na reunião que ocorre esta semana, mas não informou se as altas continuarão na reunião de maio, apenas que observará a inflação.

>>Mercado reduz estimativas para crescimento da economia e inflação

Produto Interno Bruto

Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira divulgado pelo IBGE. Segundo o BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.”

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

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Fonte: Agência Brasil

Em ato no Rio de Janeiro, Bolsonaro afirma que não fugirá do país

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (16), para defender anistia aos condenados por invadir e destruir os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro de 2023. Ele próprio corre risco de ser condenado por tentativa de golpe de Estado.

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que não fugirá do Brasil para evitar uma eventual prisão ordenada pelo STF. “O que eles querem é uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil”, disse. Bolsonaro, que atualmente está inelegível, afirmou que não tem “obsessão pelo poder”, mas tem “paixão pelo Brasil”.

Diante do apoio manifesto, mas considerando os desdobramentos do processo de que é alvo no STF, ele admitiu a possibilidade de não participar da próxima eleição presidencial. “Estamos deixando muitas pessoas capazes de me substituir”.

Ele ainda se esquivou da acusação de tentativa de golpe atribuída a ele. Afirmou que, por estar nos Estados Unidos na ocasião, não poderia ter participado de uma trama para impedir que Lula, que o derrotou nas eleições de 2022, assumisse a Presidência. Bolsonaro é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado agravado pelo emprego de violência e deterioração de patrimônio tombado da União.


Brasília (DF) 16/03/2025 - TAto pro Bolsonaro em Copacabana.
Foto: Gilberto Costa/Agência Brasil
Brasília (DF) 16/03/2025 - TAto pro Bolsonaro em Copacabana.
Foto: Gilberto Costa/Agência Brasil

Bolsonaristas se reúnem no Rio de Janeiro e defendem anistia para o ex-presidente e condenados do 8/1. Foto: Gilberto Costa/Agência Brasil

Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro ocuparam cerca de 300 metros da Avenida Atlântica, na Praia de Copacabana, na altura do Posto 4. O Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e a Organização Não Governamental (ONG) More in Common calcularam a presença de 18 mil pessoas no ato deste domingo. Um software de inteligência artificial fez os cálculos a partir de fotos aéreas do público no horário de pico do ato, ao meio-dia.

Projeto no Congresso

A manifestação que reuniu lideranças de direita na orla na Zona sul teve o objetivo de pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que anistia os condenados do 08/01. Diretamente interessado nessa anistia, Bolsonaro afirmou que as pessoas que destruíram os prédios dos Três Poderes são inocentes.

“Eu jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham a intenção e nem poder para fazer aquilo que estão sendo acusadas”.

Em 8 de Janeiro de 2023, milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro romperam o cordão de isolamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, quebraram janelas, destruíram cadeiras, computadores e obras de arte nos três prédios. Também tentaram incendiar o interior do STF. Só deixaram os locais após a chegada de tropas da Polícia Militar e do Exército.

Governadores

O ato contou com a participação de quatro governadores. Cláudio Castro (RJ), Jorginho Mello (SC), Mauro Mendes (MT) e Tarcísio de Freitas (SP). Tarcísio também defendeu a anistia. Ele disse que é correto que o projeto seja pautado e aprovado no Congresso Nacional para garantir a anistia às pessoas. “Pode ter certeza que nós vamos conseguir os votos”.

Para Tarcísio, é preciso avançar para partir para outras discussões. “Para que a gente possa se dedicar aos temas nacionais, para que a gente possa discutir a longevidade, o envelhecimento da população, o financiamento do SUS. Tarcísio, ainda apontou que o grande problema do país é a inflação.

Movimentação

As pessoas mobilizadas para o evento organizado pelo pastor Silas Malafaia exibiam camisas e adesivos saudosos do governo do ex-presidente.

Entre os dizeres havia: “a direita está viva”; “com saudades do meu ex”; “anistia para os patriotas”; “o Brasil é meu partido”. Havia ainda dizeres críticos ao atual governo e elogios ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Pouco depois do meio-dia, após a fala de Bolsonaro, os manifestantes começaram a se dispersar.

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Fonte: Agência Brasil

Faturamento da indústria cresce 3,3% em janeiro

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Embalada pelo aquecimento da produção e do consumo, o faturamento real (descontada a inflação) da indústria de transformação cresceu 3,3% em janeiro, divulgou nesta sexta-feira (14) a pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação a janeiro do ano passado, o faturamento subiu 12,8%.

Segundo a CNI, a demanda por bens industrializados continua alta, o que se reflete no faturamento. A entidade, no entanto, adverte que será difícil manter esse ritmo por causa da desaceleração da economia provocada pelo aumento dos juros.

O número de horas trabalhadas na produção cresceu 1,9% em janeiro na comparação com dezembro, revertendo a queda de 1,4% nos dois meses anteriores. Em relação a janeiro de 2024, o indicador acumula alta de 5,4%.

A utilização da capacidade instalada (UCI) manteve-se em 78,2% em janeiro na comparação com dezembro, na série livre de efeitos sazonais (sem oscilações típicas da época do ano). Em relação a janeiro do ano passado, a UCI caiu 0,8 ponto percentual.

O bom desempenho da indústria, no entanto, não se reflete com tanta intensidade no mercado de trabalho. Em janeiro, o número de postos de trabalho ativos no setor cresceu apenas 0,1%. A massa salarial caiu 0,3%, e o rendimento médio do trabalhador industrial caiu 0,8%. Segundo a CNI, a expectativa é de interrupção da alta do emprego industrial por causa do aumento dos juros.

>>Brasil fecha 2024 com saldo positivo perto de 1,7 milhão de empregos

Na comparação com janeiro do ano passado, o desempenho do mercado de trabalho na indústria é melhor. O total de postos de trabalho ativo subiu 2,4%. No entanto, a massa salarial real (descontada a inflação) recuou 1,8%, e o rendimento médio real do trabalhador industrial caiu 4%.

Realizada desde 1992 em parceria com as Federações Estaduais das Indústrias, a pesquisa Indicadores Industriais identifica, mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade da indústria de transformação. Os estados pesquisados respondem a mais de 90% do produto industrial brasileiro.

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Fonte: Agência Brasil

Contas públicas têm superávit de R$ 104 bilhões em janeiro

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O setor público consolidado – formado por União, Estados, municípios e empresas estatais – registrou, em 2024, um superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro de 2025, informou hoje (14) o Banco Central (BC). O resultado representa uma melhora em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o resultado foi superavitário em R$ 102,1 bilhões.

Segundo o BC, no mês de janeiro, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit de R$ 83,1 bilhões, enquanto os governos regionais registraram superávit de R$22,0 bilhões. As empresas estatais tiveram déficit de R$ 1 bilhão.

No acumulado de 12 meses, o déficit primário foi de R$ 45,6 bilhões em janeiro, o que equivale a 0,38% do Produto Interno Bruto (PIB).

O BC disse ainda que os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 40,4 bilhões em janeiro, ante os R$79,9 bilhões registrados em janeiro de 2024.

Contribuiu para a redução o resultado das operações de swap cambial que registraram um ganho de R$ 36 bilhões em janeiro, ante uma perda de R$ 10 bilhões em janeiro de 2024.

No acumulado em 12 meses, os juros nominais alcançaram 7,67% do PIB em janeiro de 2025, ficando em R$ 910,9 bilhões. Para efeito de comparação, nos doze meses até janeiro de 2024, o resultado foi de R$ 745,9 bilhões (6,77% do PIB).

​Com isso, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi superavitário em R$ 63,7 bilhões em janeiro. No acumulado em 12  meses, o déficit nominal alcançou R$ 956,5 bilhões (8,05% do PIB), ante déficit nominal de R$ 998,0 bilhões (8,45% do PIB) em dezembro de 2024.

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) ficou em R$ 7,2 trilhões em 2024, o equivalente a 60,8% do PIB.

“Esse resultado refletiu, sobretudo, os impactos do superávit primário (redução de 0,9 p.p. [ponto percentual]), do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.), da valorização cambial de 5,8% (aumento de 0,7 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,3 p.p.)”, disse o BC.

Dívida Bruta

Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que compreende o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais – o resultado atingiu 75,3% do PIB, ficando em R$ 8,9 trilhões em janeiro, uma redução de 0,8 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

“Essa evolução no mês decorreu, principalmente, dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,8 p.p.), da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.), do efeito da valorização cambial (redução de 0,3 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.)”, informou a autoridade monetária.

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Fonte: Agência Brasil

Setor de serviços recua 0,2% em janeiro, influenciado por transportes

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O setor de serviços, que reúne atividades como telefonia, restaurantes, tecnologia da informação, hotelaria e salões de beleza, apresentou recuo de 0,2% em janeiro na comparação com dezembro de 2024. O resultado é considerado estabilidade, pois não é queda de grande magnitude, e é atribuído, principalmente, ao fraco desempenho das atividades de transportes.

A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o setor apresentou alta de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2024 – décima alta seguida nessa comparação. Já no acumulado de 12 meses, a expansão é de 2,9%.

Comparação entre meses imediatamente anteriores:

. Janeiro 2025: -0,2%

. Dezembro 2024: 0%

. Novembro: -0,9%

. Outubro: +1,1%

Na comparação de janeiro de 2025 com dezembro de 2024, três dos cinco grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram recuo:

. Serviços prestados às famílias: -2,4%

. Informação e comunicação: 2,3%

. Profissionais, administrativos e complementares: -0,5%

. Transportes, armazenagem e correio: -1,8%

. Outros serviços: 2,3%

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, o desempenho do setor ficou próximo da estabilidade.

“Após alcançar o ápice de sua série histórica em outubro de 2024, o setor de serviços apresentou duas taxas negativas e uma estabilidade nos últimos três meses. Nesse período, acumulou perda de 1,1%, que pode ser explicada pela alta margem de comparação”, analisa.

Lobo acrescenta que houve “perda de ritmo”, uma vez que em dezembro o acumulado de 12 meses era de 3,2%. “Lembrando que opera perto de seu nível recorde”, faz a ressalva.

Na passagem de dezembro para janeiro, 17 das 27 unidades da Federação tiveram resultado negativo no campo. Os extremos foram o Distrito Federal (-8,7%) e Santa Catarina (+3,4%).

Transportes

O recuo de 1,8% da atividade de transportes, armazenagem e correio não foi o maior nominal, mas foi a principal influência negativa, por causa do peso, que corresponde a 36,40% de todos os serviços.

O setor teve quedas nos segmentos dutoviário, aéreo, rodoviário coletivo de passageiros, ferroviário de cargas e correio.

O transporte de passageiros teve perda de 7,6% de dezembro para janeiro, na série livre de influências sazonais, o que tira efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada.

“A queda do transporte de passageiros foi pressionada tanto pelo transporte aéreo, fruto de uma maior base de comparação com dezembro de 2024 e de uma influência dos preços das passagens (alta de 10,42%), quanto pelo transporte rodoviário coletivo de passageiros”, analisa Lobo.

No transporte de cargas, o recuo foi de 0,7%.

Famílias

De acordo com o pesquisador do IBGE, a queda de 2,4% nos serviços prestados às famílias pode ser explicada, em parte, pelo comportamento da inflação, que inibe gastos mais supérfluos, como a refeição fora de casa.

O aumento da taxa básica de juros, ferramenta do Banco Central para conter a inflação, também pode levar à decisão de coibir gastos.

“As famílias podem dar uma pisada no freio”, diz.

Dentro do grupo informação e comunicação, que cresceu 2,3%, o pesquisador do IBGE destaca o segmento de tecnologia da informação – atividades como portais, provedores de conteúdo, desenvolvimento de softwares e consultorias – que cresceu 7,8%.

Turismo

A pesquisa do IBGE mostra que as atividades de turismo apresentaram retração de 6,4% em janeiro na comparação com dezembro. Essa queda é a mais intensa desde a segunda onda da pandemia de covid-19, em março de 2021, quando caiu 24,4%.

Com o desempenho de janeiro, o turismo se posiciona 7,2% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 6,4% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Ante janeiro de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresenta crescimento de 3,5%. Em 12 meses, a expansão é de 3,8%.

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Fonte: Agência Brasil

Juros médios cobrados pelos bancos chegam a 42,3% ao ano em janeiro

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A taxa média de juros para famílias e as empresas, em janeiro, chegou a 42,3% ao ano nas concessões de crédito livre. No mês, o aumento foi de 1,6 ponto percentual (p.p) e de 4,6 pontos percentuais em 12 meses, segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC).

Nas novas contratações para empresas, o custo médio do crédito atingiu 24,2% ao ano, alta de 2,5 pontos percentuais no mês e 1,7 p.p em relação a janeiro do ano passado. Nas contratações com as famílias, o custo médio do crédito alcançou 53,9% ao ano, aumento de 0,8 p.p no mês e 1,6 p.p em 12 meses.

De acordo com a autoridade monetária, o aumento no custo de juros para as famílias foi impulsionado pelas elevações das taxas de crédito pessoal não consignado vinculado à composição de dívidas (+5,3 p.p.) e de financiamento para a aquisição de veículos (+2,0 p.p.), bem como pela maior participação relativa das operações de cartão de crédito rotativo na composição da taxa média de juros do segmento.

Já em relação às empresas, os motivos foram os incrementos nas taxas médias de juros das operações de cartão de crédito rotativo (+103,1 p.p.), capital de giro com prazo até 365 dias (+9,3 p.p.) e capital de giro com prazo superior a 365 dias (+1,7 p.p.).

O BC informou ainda que o saldo das operações de crédito no Brasil se manteve estável em janeiro em comparação a dezembro, totalizando R$ 6,5 trilhões.

“Esse desempenho decorreu do incremento de 1,2% na carteira de crédito às pessoas físicas, saldo de R$ 4 trilhões, atenuado pela redução de 1,8% no saldo das pessoas jurídicas, que situou-se em R$ 2,5 trilhões”, informou o BC.

Em 12 meses, o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) cresceu 11,7%, ante 11,5% do mês anterior. Os saldos de crédito às empresas e às famílias registraram aceleração, com avanços, na ordem, de 10,2% ante 9,9% em dezembro do ano passado e de 12,7% para as famílias ante 12,5% ante o mesmo mês de 2024.

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Já o saldo das operações de crédito com recursos livres – em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes – alcançou R$3,7 trilhões em janeiro, uma diminuição de 0,5% no mês e incremento de 11,5% comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

O crédito livre para empresas somou R$1,5 trilhão, com recuo mensal de 3,2% e incremento de 9,7% em 12 meses. O BC disse que esse resultado refletiu, em grande parte, a redução da carteira de desconto de duplicatas e outros recebíveis (-15,6%), após aumento sazonal ocorrido em dezembro, bem como os recuos nos estoques de capital de giro total (-1,0%), adiantamento de contratos de câmbio – ACC ( -2,4%), repasses externos (-6,8%) e antecipação de faturas de cartão de crédito (-2,6%).

O crédito livre às famílias avançou 1,4% no mês e 12,7% comparativamente a janeiro do ano anterior, totalizando R$2,2 trilhões. Esse desempenho foi bastante disseminado entre suas principais modalidades, com destaque para crédito pessoal não consignado (2,6%), financiamento para aquisição de veículos (2,0%), crédito pessoal consignado para beneficiários do INSS (2,3%) e cartão de crédito rotativo (6,7%).

Crédito direcionado

Em relação as operações de crédito com recursos direcionados – com regras definidas pelo governo e basicamente direcionado a setores como o imobiliário, o rural, infraestrutura e microcrédito -, o BC disse que, em janeiro, o saldo totalizou R$2,7 trilhões, com altas de 0,9% no mês e de 12,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Por segmento, o crédito direcionado às pessoas jurídicas avançou 0,6% no mês e 11,1% em doze meses, somando R$ 901,7 bilhões, enquanto no crédito destinado às pessoas físicas atingiu R$ 1,8 trilhão, com aumentos de 1,0% e de 12,6%, na mesma ordem.

Inadimplência

Em janeiro, a inadimplência do crédito total do SFN, considerados os atrasos superiores a 90 dias, alcançou 3,2% da carteira, com incremento mensal de 0,3 p.p. e redução de 0,1 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Nas operações de crédito livre, a inadimplência avançou 0,3 p.p. no mês e recuou 0,2 p.p. em 12 meses, ao atingir 4,4% da carteira.

Para as pessoas jurídicas, a inadimplência no crédito livre às alcançou 2,8% do estoque, com incremento de 0,3 p.p. no mês e redução de 0,5 p.p. em doze meses. A taxa de inadimplência da carteira de crédito livre às famílias também aumentou 0,3 p.p. no mês, mantendo-se estável em comparação ao mesmo período do ano anterior, em 5,5%.

“O endividamento das famílias situou-se em 48,3% em dezembro, permanecendo estável em relação ao mês anterior e crescendo 0,6 p.p. comparativamente a dezembro de 2023. O comprometimento de renda aumentou 0,5 p.p. no mês, alcançando 26,8%, maior nível desde outubro de 2023, interrompendo a trajetória decrescente iniciada em setembro de 2024. A variação em doze meses atingiu +0,9 p.p.”, disse o BC.

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Crédito ampliado ao setor não financeiro

O BC informou que, em janeiro, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro – formado pelos recursos captados no exterior por meio de empréstimos ou emissão de títulos – atingiu R$ 18,5 trilhões (155,6% do PIB), com queda de 0,8% no mês, resultante do decréscimo de 4,8% no estoque das captações externas – refletindo a apreciação cambial do Real de 5,9% no período. Em 12 meses, o crédito ampliado cresceu 14,4%, com avanços de 16,5% nos títulos de dívida e de 11,4% nos empréstimos locais.

O crédito ampliado às empresas somou R$ 6,6 trilhões em janeiro, o que representa 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB), diminuição de 1,9% no mês, ressaltando-se os recuos de 4,4% nos empréstimos externos e de 2,0% nos do SFN. Já o crédito ampliado às famílias atingiu R$4,3 trilhões (36,3% do PIB), com expansões de 1,1% no mês e de 12,6% em doze meses, refletindo, basicamente, o desempenho dos empréstimos do SFN.

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Fonte: Agência Brasil