Dólar cai para R$ 6,04 e fecha no menor valor em quase um mês


Num dia de ajustes e de feriado parcial nos Estados Unidos, o dólar teve forte queda e fechou no menor nível em quase um mês. A Bolsa de Valores (B3) perdeu força perto do fim das negociações e ficou praticamente estável, abaixo dos 120 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (9) vendido a R$ 6,041, com queda de R$ 0,068 (-1,11%). A cotação iniciou o dia em leve alta, influenciada pelo aumento do dólar no exterior, mas passou a cair após o fechamento do mercado norte-americano, que funcionou em horário reduzido por causa do funeral do ex-presidente Jimmy Carter.

A cotação está no menor valor desde 13 de dezembro, quando estava em R$ 6,03. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,25% em 2025.

Bolsa

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. Em dia de poucos negócios, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.781 pontos, com alta de 0,13%. O indicador chegou a subir 0,44% às 14h11, mas desacelerou nas horas finais da sessão.

Com o fechamento mais cedo do mercado norte-americano, os investidores se voltaram para os fatores internos. Sem notícias relevantes para a economia no cenário doméstico, prevaleceu o ajuste de posições com os investidores vendendo dólares para embolsar lucros recentes. A valorização do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional e os juros altos no Brasil ajudaram a atrair capitais externos para o país.

* Com informações da Reuters



Fonte: Agência Brasil

Produtos da ceia de Natal têm diferenças de quase 190% em São Paulo


Diferença de até 188% nos preços dos produtos mais comuns da ceia de Natal foi constatada por pesquisa do Procon de São Paulo. O levantamento levou em conta 122 itens alimentícios pesquisados em estabelecimentos comerciais de 11 municípios paulistas, incluindo São Paulo, entre 9 e 13 de dezembro. 

Na capital paulista, a maior diferença de preço encontrada foi de 126,2% no valor de um quilo de azeitonas verdes com caroço a granel – em um local o produto estava sendo vendido por R$ 69,90 e, em outro, por R$ 30,90.

No interior e litoral, a maior diferença de preços foi registrada na Baixada Santista, onde a farofa pronta tradicional da Yoki (400g), custava R$ 9,49 em um local e R$ 3,29 em outro, uma diferença de 188,4%.

Entre os panetones e chocotones, um dos itens mais consumidos nesta época, a maior diferença de preço na capital paulista foi 109,1%: o Panettone Frutas da Seven Boys (400g) custava R$ 22,99 em um estabelecimento e R$ 10,99 em outro.

Em Bauru, no interior do estado, houve grande variação, de 142,7%, em relação ao panetone gotas de chocolate da Panco (400g), era vendido a R$ 28,89 em um estabelecimento e R$ 11,90 em outro.

“Como não há tabelamento e as oscilações refletem tanto as cotações de mercado quanto a demanda, os valores podem sofrer alterações em função da data da compra, em função de descontos, ofertas e promoções. Além disso, até lojas de uma mesma rede podem praticar preços diferentes em regiões diferentes. Por isso a, recomendação é pesquisar, porque é a melhor ferramenta para economizar”, destacou o diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho.

Além da capital paulista, a coleta de preços foi realizada em Sorocaba, Presidente Prudente, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí e São José dos Campos. Já no litoral, os dados foram coletados em Santos e São Vicente.

A pesquisa completa pode ser vista aqui.



Fonte: Agência Brasil

Evento especial de Natal promovido pela Prefeitura reúne quase 2.500 pessoas no Jd. Brasil


Ação “O CRAS é Nosso”, em parceria com o Fundo Social, levou a alegria das festas natalinas a crianças e famílias atendidas pela assistência social pública 

As cores e a alegria do Natal pintaram de festa o Jd. Brasil, na manhã desta quarta-feira (11/12). Crianças, jovens e famílias inteiras, atendidas pela Assistência Social do município, puderam se divertir, fortalecer os vínculos afetivos e participar de uma grande festa natalina ao ar livre, organizada na Rua da Amizade, em frente ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) “Maria Humilde Antunes (Zuma). 

Deu para ganhar balas e doces das mãos do Papai Noel e ainda tirar fotos com o “Bom Velhinho”; comer pipoca e algodão doce e brincar sem parar na cama elástica e em brinquedos infláveis; fazer pintura no rosto e ainda voltar para casa com um novo corte de cabelo, feito no Ônibus da Beleza.

Em meio à festança, pais e responsáveis pela família, puderam também conferir o varal solidário, com doação de roupas e calçados. Segundo a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, quase 2.500 pessoas participaram da ação “O CRAS é Nosso”, promovida pela Prefeitura de Hortolândia, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade. 

Durante o evento, também foram distribuídos aproximadamente mil brinquedos, arrecadados pelo Fundo Social, além de panetones e cestas básicas às famílias atendidas no CRAS Zuma.

“Foi um sucesso ver o sorriso no rosto das crianças e famílias. Isso faz valer a pena! O Cras é Nosso tem se tornado um evento marcante, aproximando a população e as unidades de assistência social. Finalizamos com esta ação um ano de muitas realizações na área que trouxe novos serviços e espaços, podendo transformar em realidade a orientação do prefeito Zezé Gomes e do nosso secretário de governo Cafu César, de cuidar das pessoas”, avaliou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Gérson Ferreira. 



Prefeitura Municipal de Hortolândia

Quase mil mudas são doadas à população pela Prefeitura


Viveiro Municipal de Hortolândia divulga balanço de doações à comunidade, de janeiro a agosto de 2024

Quase mil mudas de árvores e plantas ornamentais foram doadas à população neste ano, entre os meses de janeiro e agosto. O balanço foi publicado, nesta sexta-feira (08/11), a pedido do Departamento de Comunicação, pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 

Ao todo, das 974 mudas distribuídas pelo Viveiro Municipal “Antônio da Costa Santos” no período, 455 foram de espécies arbóreas; 402, de árvores frutíferas e 48, de plantas ornamentais. Os meses de maior procura por espécies para plantio foram janeiro (176 mudas), agosto (174 mudas), abril (155 mudas) e junho (143 mudas). Entre 26 de fevereiro e 27 de março deste ano, o espaço esteve fechado para reforma, o que impactou no quantitativo doado.

Quais as espécies mais solicitadas pelos moradores de Hortolândia? As árvores nativas do Brasil, como ipês amarelos e brancos, quaresmeiras, oitis, bacuparis, resedás e callistemons. Em seguida, as espécies frutíferas, como pitangueiras, ameixeiras, amoreiras, aceroleiras, limoeiros e mangueiras. 

A cada dois meses, moradores da cidade podem retirar gratuitamente uma muda de árvore e também 40 quilos de adubo orgânico. Além disso, servidores do Viveiro oferecem orientações técnicas sobre como plantar árvores de maneira adequada.

Para retirar mudas e adubo orgânico gratuitamente é preciso:

  • apresentar comprovante de endereço e 
  • documento com foto, 
  • trazer um recipiente (saco ou balde) para transportar o material orgânico.

O Viveiro Municipal está localizado na Rua Stefano Dilo, 350, no Adventista Campineiro. O espaço pode ser visitado às quartas, quintas e sextas-feiras, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h.



Prefeitura Municipal de Hortolândia

Bancos devolveram ao INSS quase R$ 8 bi em benefícios não sacados


Entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, os bancos devolveram ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mais de R$ 7,88 bilhões relativos a benefícios que os segurados deixaram de sacar no prazo legal.

Do total, pouco mais de R$ 4,947 bilhões foram restituídos ao longo do ano passado. Já entre janeiro e setembro deste ano, o montante estornado superou R$ 2,938 bilhões.

A legislação determina que, se o segurado não sacar o valor depositado pelo INSS em até 60 dias, o banco deve devolvê-lo integralmente ao Instituto. A medida se aplica apenas a quem usa o cartão magnético do órgão para movimentar o benefício recebido.

Segundo o Instituto, o objetivo é evitar pagamentos indevidos e tentativas de fraude, como o saque, por terceiros, do benefício de segurados que já faleceram. Além disso, por precaução, sempre que a quantia depositada é devolvida por falta de movimentação, o INSS suspende futuros pagamentos ao beneficiário.

Ainda de acordo com o INSS, o beneficiário pode pedir a regularização de sua situação e a posterior liberação dos recursos a que tem direito. De forma que o Instituto poderá voltar a liberar ao menos parte dos R$ 7,88 bi para segurados que, no segundo momento, conseguiram provar fazer jus ao benefício.

Indagado pela Agência Brasil, o INSS respondeu que, até essa quinta-feira (31), ainda não havia calculado o número de segurados cujos benefícios foram devolvidos, a partir de janeiro de 2023, por falta de movimentação. Nem quantos deles regularizaram suas situações. O INSS também não soube informar a cifra final devolvida ao Tesouro Nacional no mesmo período de 21 meses.

“É difícil estimar. Muitos benefícios podem ter sido suspensos por não terem sido sacados [dentro do prazo legal] e restabelecidos em seguida. [Nestes casos] os pagamentos são feitos por complemento positivo e não temos ferramenta gerencial que mensure quantos deles vieram de um restabelecimento, bem como seus respectivos valores”, explicou a assessoria do órgão, referindo-se a uma das modalidades de pagamento que o instituto adota para corrigir ou complementar valores já liberados aos segurados.

“Isso não é incomum”, assegurou o advogado Mauro Hauschild. Especialista em direito previdenciário, ele presidiu o INSS entre 2011 e 2012. “Até porque, esses recursos devolvidos pelos bancos voltam para uma espécie de conta única, o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, no qual o governo coloca dinheiro todos os meses a fim de pagar os benefícios, já que a arrecadação é menor que a despesa.”

Segundo Hauschild, um segurado pode deixar de sacar seu benefício por vários motivos. “Ele pode ter falecido e a quantia continuar sendo depositada porque o óbito demorou a ser notificado. Ou a pessoa deixou de atender aos requisitos para receber o pagamento, como, por exemplo, voltou a trabalhar com vínculo formal. Enfim, são várias situações.”

Para o advogado, considerando que o INSS movimenta, mensalmente, dezenas de bilhões de reais para pagar aposentadorias, pensões, auxílios previdenciários e benefícios assistenciais, os R$ 7,88 bilhões devolvidos pelos bancos desde janeiro do ano passado é um valor admissível.

“É um baita número, um valor alto, mas quando pegamos a gama de valores pagos pelo instituto, não é algo assim tão fora da curva, inesperado. É até compreensível, já que o Instituto atende a milhões de segurados. Basta um percentual pequeno de situações [em que o segurado deixa de movimentar a conta] para que os valores se acumulem mês a mês, rapidamente”, ponderou Hauschild.

Para regularizar sua situação, o beneficiário deve ligar para 135 (opções 6 e1), a Central de Atendimento do Ministério da Previdência. Também é possível acessar o Meu INSS e solicitar o pagamento dos benefícios não recebidos. Além disso, o instituto orienta os segurados a sempre observarem as datas dos depósitos e os prazos para sacar seus benefícios.



Fonte: Agência Brasil

Dólar ultrapassa R$ 5,70 e fecha no maior valor em quase três meses


Em um dia de turbulências no mercado internacional, o dólar ultrapassou a barreira de R$ 5,70 e fechou no maior valor desde o início de agosto. Após subir na quinta-feira (24), a bolsa de valores voltou a cair e ficou abaixo dos 130 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 5,705, com alta de R$ 0,042 (0,74%). A moeda chegou a operar perto da estabilidade no fim da manhã, mas disparou durante a tarde, após a divulgação de mais uma pesquisa que mostra empate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos Kamala Harris e Donald Trump. Na máxima do dia, por volta das 14h45, a cotação chegou a R$ 5,71.

Esse é o maior nível da moeda norte-americana desde 5 de agosto, quando o dólar fechou em R$ 5,74. A divisa acumula alta de 4,74% em outubro e sobe 17,56% este ano.

Bolsa

O mercado de ações teve um dia de volatilidade. Após alternar altas e baixas ao longo do dia, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 129.893 pontos, com queda de 0,13%. O recuo só não foi maior porque as ações de petroleiras subiram, impulsionadas pela recuperação no petróleo no mercado internacional, e porque as ações da mineradora Vale subiram 3,4% após a divulgação do balanço do terceiro trimestre e o fechamento do acordo para compensar as vítimas da tragédia de Mariana (MG).

Numa sexta-feira sem notícias relevantes no mercado interno, dois fatores pressionaram o dólar. O primeiro foi o empate em várias pesquisas entre Harris e Trump a 11 dias das eleições presidenciais americanas. Os investidores internacionais receiam que, em caso de vitória do candidato republicano, uma nova rodada de elevação de tarifas comerciais faça o dólar subir em todo o planeta.

O segundo fator foi a divulgação de dados econômicos que mostram o aquecimento da economia norte-americana. Caso a maior economia do planeta cresça mais que o esperado, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) poderá atrasar a queda dos juros básicos, o que estimula a migração de capitais para títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta.

* Com informações da Reuters



Fonte: Agência Brasil