Posse do novo Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Hortolândia é nesta quarta-feira (23/04)
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A Câmara de Paulínia realizou, nos dias 9 e 16 de abril, duas sessões solenes para homenagear mulheres que se destacaram por suas contribuições à cidade. As histórias de vida e superação dessas cidadãs transformaram-se em exemplos de força e inspiração para toda a comunidade.
Criado em 2023, o Diploma Mulher Destaque reconhece anualmente mulheres cuja atuação profissional, social ou comunitária impacta vidas no município.
Durante as cerimônias, o presidente da Câmara, Pedro Bernarde, destacou que os vereadores atuam como elo entre a população e essas figuras inspiradoras. “Cada homenagem reflete aquilo que a sociedade pensa e sente por essas mulheres em seus respectivos segmentos”, afirmou.
Treze mulheres foram agraciadas nas duas noites. Os nomes foram escolhidos pelos vereadores Fabio Valadão, Gibi Professor, Helder Pereira, José Soares, Juninho Lalupe, Lucas Barros, Messias Brito e Sargento Camargo, além do presidente Pedro Bernarde.
As sessões solenes contaram com professores e alunos da Divisão de Música da Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos. No dia 9, também marcou presença a secretária municipal da Mulher, Angela Duarte.
HOMENAGEADAS
Entre as diplomadas estão a médica Maria Bernadette Vianna, referência nacional em gestão hospitalar, e a empresária Débora Penteado, que transformou a demissão após a maternidade em impulso para fundar uma empresa que hoje emprega muitas mulheres.
Outros destaques foram a servidora Djane Silva, que acolhe vítimas de violência com fé e empatia; a educadora Maria Angélica Oliveira, atuante na alfabetização e em movimentos da Igreja Católica; e as irmãs Eliane e Joyce Benatti, bailarinas e fundadoras de uma escola de dança voltada à democratização da arte.
Histórias como a de Giselle Meira, que começou como agente de higienização e hoje lidera grandes equipes operacionais, e de Célia Bernarde, ex-enfermeira e corretora com forte atuação na saúde e no voluntariado, também emocionaram o público.
Foram igualmente homenageadas: Paula Benites, dentista com formação internacional e projetos sociais na área oncológica; Regina Sábio, pioneira no comércio e símbolo de empreendedorismo; e Rita de Cássia Argentin, figura ativa da Igreja Católica e da assistência a famílias em situação de vulnerabilidade.
A lista inclui ainda Monica Machado, servidora da Câmara, que construiu sólida carreira no serviço público, e Ivone Brito, referência em educação infantil, com 24 anos de atuação na Emei Prefeito José Pavan Junior.
Imagens: Henri Meray/ Divulgação
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09/04/2025
16/04/2025
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A presidência brasileira do Brics – bloco formado atualmente por 11 países – está lançando um concurso para impulsionar o empreendedorismo feminino como motor de desenvolvimento econômico e inovação sustentável. A iniciativa busca dar visibilidade a negócios liderados por mulheres que oferecem soluções práticas e inovadoras para desafios enfrentados por suas comunidades e mercados.
O Brics Women’s Startups Contest 2025 tem a colaboração do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Aliança de Mulheres de Negócios do bloco (Brics WBA).
A expectativa é atrair até 2 mil inscrições, demonstrando o alcance e relevância da ação para o fortalecimento do empreendedorismo feminino. O concurso está aberto a startups lideradas por mulheres dos países do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Indonésia, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes) e parceiros: (Bielorrúsia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão). Startups do Quirguistão, de Moçambique, do Lesoto, de Zâmbia e do Zimbábue também poderão participar, desde que operem nos mercados do Brics ou apresentem planos consistentes de expansão para essas regiões.
As inscrições estão abertas até 4 de maio de 2025 e devem ser feitas por meio do site oficial da presidência brasileira do bloco.
A iniciativa está em sintonia com as prioridades estabelecidas pela presidência brasileira do Brics, voltadas à integração econômica, ampliação de parcerias estratégicas e à promoção de ações que gerem impacto social e econômico duradouro.
As candidatas poderão concorrer em seis categorias principais, que refletem áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável e a inclusão econômica dos países do Brics. O concurso está dividido em seis áreas: saúde e bem-estar; agricultura e segurança alimentar; educação e desenvolvimento de habilidades; energia, infraestrutura e mobilidade; comércio, serviço e transformação digital; e desenvolvimento sustentável e soluções climáticas.
Neste ano, o Sebrae é um dos responsáveis pela organização. Com o apoio da instituição, o Brics Women’s Startups Contest 2025 busca criar um ambiente propício para que empreendedoras se conectem com investidores, aceleradoras e ecossistemas globais de inovação. A finalidade é incentivar o crescimento desses negócios e promover seu acesso a novos mercados.
As 18 finalistas participarão de missão técnica ao Rio de Janeiro, de 1º a 8 de julho deste ano, com todas as despesas cobertas, incluindo passagens aéreas, hospedagem e um valor em dinheiro. Durante a semana, poderão conhecer hubs de inovação, apresentar seus projetos para investidores e líderes empresariais e participar da cerimônia de premiação do Brics Business Forum.
O concurso reforça o compromisso do Brasil em promover o empreendedorismo feminino e facilitar o acesso a mercados globais para startups e pequenos negócios inovadores. As discussões no âmbito do Brics têm destacado a importância da cooperação tecnológica e da inclusão produtiva para o crescimento sustentável.
As mulheres brasileiras receberam salários, em média, 20,9% menores do que os homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.
A diferença salarial se manteve praticamente estável em relação à 2023, quando foi registrado que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos.
“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, diz o 3ª Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.
O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego (MTE). Foram analisados, ao todo, 19 milhões de empregos, um milhão a mais que no relatório de 2023.
Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.
Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é ainda maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas as mulheres com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.
A ministra da Mulher, Cida Gonçalvez, considerou que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque ainda é necessário que se sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.
“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, disse a ministra.
Os estados como Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá, São Paulo e Distrito Federal foram os que registraram as menores desigualdades salariais.
Os ministérios envolvidos na pesquisa destacaram como positivo o fato de ter caído o número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.
“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.
A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.
A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE Paula Montagner avaliou que, apesar das mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.
“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.
O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.
Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.
As mulheres brasileiras receberam salários, em média, 20,9% menores do que os homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.
A diferença salarial se manteve praticamente estável em relação à 2023, quando foi registrado que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos.
“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, diz o 3ª Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.
O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego (MTE). Foram analisados, ao todo, 19 milhões de empregos, um milhão a mais que no relatório de 2023.
Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.
Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é ainda maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas as mulheres com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.
A ministra da Mulher, Cida Gonçalvez, considerou que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque ainda é necessário que se sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.
“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, disse a ministra.
Os estados como Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá, São Paulo e Distrito Federal foram os que registraram as menores desigualdades salariais.
Os ministérios envolvidos na pesquisa destacaram como positivo o fato de ter caído o número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.
“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.
A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.
A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE Paula Montagner avaliou que, apesar das mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.
“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.
O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.
Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.
A Câmara de Paulínia promove nos dias 9 e 16 de abril (quartas-feiras, às 18h30) duas Sessões Solenes para entrega do Diploma “Mulher Destaque”. O objetivo é destacar o trabalho de cidadãs que prestam serviços importantes à cidade. Ao todo, 13 personalidades serão homenageadas.
A honraria foi criada em 2023 e, anualmente, reconhece o trabalho realizado por mulheres da cidade, exemplos nas áreas social, cultural, de serviço público e no empreendedorismo, por exemplo.
As cerimônias são abertas ao público. Haverá transmissão ao vivo no site institucional e nas redes sociais da Câmara.
Conheça o nome das homenageadas:
09/04, 18h30
Célia Regina Rissatto Bernarde e Giselle Cristina de Jesus Meira
Autor: Ver. Pedro Bernarde
Maria Angélica Costa de Oliveira e Rita de Cássia Argentin Silva
Autor: Ver. Helder Pereira
Regina Meidas Sábio
Autor: Ver. Sargento Camargo
Eliane Aparecida Benatti Guiraldelo Fávaro e Joyce Elaine Benatti Guiraldelo
Autor: Ver. José Soares
16/04, 18h30
Monica de Moura Gomes Machado e Débora Penteado
Autor: Ver. Gibi Professor
Maria Bernadette Zambotto Vianna
Autor: Ver. Fabio Valadão
Ivone Gomes Brito
Autor: Ver. Juninho Lalupe
Djane Silva
Autor: Ver. Lucas Barros
Paula Regina Benites
Autor: Ver. Messias Brito
Texto: Felipe Luchete
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que garante, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento odontológico para reconstrução e reparação dentária de mulheres vítimas de agressões que tenham causado danos à sua saúde bucal. O texto foi publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial da União.
Estão incluídos procedimentos de:
O atendimento odontológico previsto na Lei nº 15.116/2025 será garantido, prioritariamente, em clínicas e hospitais públicos ou conveniados ao SUS.
Para acesso ao Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, a mulher deverá apresentar documentos que comprovem a situação de violência. Os critérios de acesso ao programa ainda serão definidos em regulamentação pelo governo federal.
A lei também permite parcerias com instituições de ensino e pesquisa, sempre que necessário, para aprimorar os serviços oferecidos.
O programa, segundo o governo, além de proporcionar atendimento prioritário e gratuito para a recuperação da saúde bucal, tem o objetivo de “devolver o mínimo de dignidade às vítimas”. O texto foi aprovado no início de março pelo Congresso Nacional.
“Estudos indicam que em mais de 60% dos casos de agressão contra a mulher no âmbito doméstico, a face é o principal alvo. As sequelas deixadas no rosto, e sobretudo na boca, causam impactos que ultrapassam os danos físicos. Os efeitos dessas agressões encontram reflexos no campo emocional da vítima, atingindo sua autoestima e minando a confiança necessária para a reestruturação social e profissional”, explicou o governo, em comunicado.
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