Frente Parlamentar discute políticas públicas para a inclusão de pessoas com autismo – Câmara Municipal de Paulínia

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A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Doenças Raras colocou em discussão, na segunda-feira (24/3), o tema da inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Os participantes acompanharam palestra do professor Thácio Azevedo Ladeira, especialista em Acessibilidade e Inclusão pela Fiocruz e em Autismo pela Universidade do Estado do Pará.

Ele destacou que se trata de uma condição neurológica complexa, caracterizada por níveis variados de suporte — desde auxílio pontual até dependência total para autocuidado.

Entre as características estão alterações sensoriais como hiper ou hipossensibilidade a sons, luzes, toques e sabores. Ladeira destacou que não são frescura nem birra, mas expressões legítimas da forma como o cérebro autista processa o mundo.

O palestrante ressaltou a urgência da inclusão no mercado de trabalho e na sociedade em geral, cobrando o cumprimento da Lei de Cotas (Lei 8.213/91) e maior preparação das empresas para acolher pessoas com autismo.

BONS EXEMPLOS

Foram apresentados exemplos de boas práticas no Brasil, como a cidade sensorial de Sorocaba (SP), o ônibus multissensorial de Porto Velho (RO) e a sala multissensorial no terminal de Santo Amaro (SP).

Também foi citada uma proposta no Senado (projeto de lei 432/2025), sobre o fornecimento gratuito de protetores auriculares para pessoas com TEA no ensino. Em Paulínia, existe desde o ano passado lei determinando o protetor em escolas públicas e privadas.

A palestra reforçou ainda a necessidade de formação continuada para educadores, a importância de profissionais de apoio nas escolas e a construção de ambientes educacionais que acolham todas as formas de aprender. “Uma aula inclusiva é aquela que não deixa ninguém de fora. É aquela que reconhece e respeita as diferenças como parte essencial da aprendizagem”, afirmou Thácio.

O encontro contou com a participação dos vereadores Gibi Professor (Podemos), presidente da Frente Parlamentar, Helder Pereira (PL), Juninho Lalupe (Republicanos), Carlos Kuka (PL) e Messias Brito (PL).

Também estiveram presentes os secretários municipais Antônio Carlos Guimarães de Sousa Pinto (Saúde) e Marcelo Mello (Habitação), além de assessores e outros representantes da sociedade civil.

Celso Ávila (SDD), vereador em Santa Bárbara D’Oeste, falou de um projeto que o vereador Gibi Professor pretende apresentar em Paulínia: desconto de 50% no valor da conta de água para pessoas com autismo em nível mais grave.

Segundo Gibi, pessoas com autismo não são o problema. “O problema é a falta de acessibilidade, o preconceito e a ausência de políticas públicas. Cabe a nós transformar esse cenário com informação, respeito e ação”.

Texto: Eloy de Oliveira

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Fonte: Câmara Municipal de Paulínia

Governo discute solução para R$ 15 bi fora do teto do Orçamento 2025

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O governo federal debate com lideranças parlamentares, ao longo desta quarta-feira (12), uma solução técnica e política para os R$ 15 bilhões que estariam furando o teto de gastos do Orçamento de 2025. Segundo o relator do Orçamento no Congresso Nacional, há cerca de R$ 3 bilhões do Vale Gás e R$ 12 bilhões do programa Pé-de-Meia que estão por fora do limite de despesas previstas para este ano.

O senador Angelo Coronel, que relata o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, informou que é preciso cortar gastos de outros programas ou ministérios para incluir esses R$ 15 bilhões dentro do teto orçamentário previsto pelo arcabouço fiscal.

“Que o governo indique onde serão feitos os cortes porque a obrigação da peça orçamentária é do Poder Executivo. O governo é que tem que mandar já dentro das suas previsões de despesas e receitas do exercício seguinte. Não é o parlamento que vai dizer de onde cortar a seu bel prazer”, afirmou Angelo.

A ministra das relações institucionais, Gleisi Hoffmann, tem reuniões com lideranças partidárias nesta quarta, incluindo encontro com o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, e o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado federal Júlio Arcoverde (PP-PI).

Já o relator do Orçamento, Angelo Coronel, tem reuniões com Gleisi e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, na tarde desta quarta-feira para discutir o tema.

Programas sociais

Coronel informou que o programa Vale Gás – que repassa para famílias de baixa renda, a cada dois meses, os recursos para a compra de um botijão de gás – está com apenas R$ 600 milhões previstos no Orçamento. Porém, ele calcula que seriam necessários R$ 3,6 bilhões para custear o programa neste ano.

Já o programa Pé-de-Meia – que paga R$ 2 mil para que estudantes de baixa renda do Ensino Médio não abandonem os estudos – custaria R$ 12 bilhões em 2025, segundo cálculos do relator. Porém, não há previsão orçamentária para o programa na PLOA.

Isso porque o Pé-de-Meia vinha sendo custeado por fundos por fora do Tesouro Nacional, conforme previsto na legislação que criou o programa. Porém, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, avaliou que esse mecanismo pode configurar uma burla ao teto de gastos e exigiu ajustes na forma de financiamento do benefício. 

O relator do Orçamento, Angelo Coronel, argumentou que a decisão do TCU obriga que o Pé-de-Meia seja incluído no orçamento deste ano.

“Com essa decisão do TCU, que o governo tem 120 dias para se adequar e colocar no orçamento, nós vamos ver de que maneira colocar, já que o governo pede que vá cumprindo mês a mês, até o final do exercício. Mas esperamos chegar a um bom termo até o domingo na apresentação da peça”, disse.

>>TCU: governo terá de ajustar Orçamento para desbloquear Pé-de-Meia

O relator espera costurar um acordo esta semana uma vez que ele se comprometeu a apresentar o parecer dele para a PLOA no domingo (16). Em seguida, é aberto prazo para apresentação de emendas pelos partidos na segunda-feira (17), com previsão de votação do Orçamento de 2025 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na quarta (19).

O Orçamento de 2025 deveria ter sido votado no fim do ano passado, segundo determina a Constituição Federal. Porém, por falta de acordo, a votação da peça orçamentária foi adiada para este ano.

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Fonte: Agência Brasil

Alckmin discute exportações brasileiras com secretário dos EUA

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Brasil e Estados Unidos concordaram em fazer reuniões bilaterais nos próximos dias para discutir a situação comercial entre os dois países.

A decisão saiu após videoconferência do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

A conversa, que durou cerca de 50 minutos no fim da tarde dessa quinta-feira (6), ocorreu no dia seguinte ao discurso em que o presidente norte-americano, Donald Trump, citou o Brasil entre os países aos quais ameaça impor tarifas comerciais. Por cerca de 90 minutos, Trump expôs as prioridades do novo governo ao Congresso dos Estados Unidos.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), a reunião destacou os resultados da balança comercial e apresentou os detalhes da política tarifária recíproca.

De acordo com a pasta, houve convergência quanto aos aspectos positivos da relação entre o Brasil e os Estados Unidos.

“O vice-presidente considerou positiva a conversa e acredita que, através do diálogo, será possível chegar a um bom entendimento sobre a política tarifária e outras questões que envolvam a política comercial entre os países”, ressaltou a nota do Mdic.

Alckmin lembrou ao colega norte-americano que o Brasil e os Estados Unidos têm um volume de comércio de cerca de US$ 80 bilhões por ano. Ao considerar a balança comercial (exportações menos importações), os Estados Unidos têm superávit de US$ 200 milhões com o Brasil.

O vice-presidente e ministro também ressaltou que, dos dez produtos que o Brasil mais importa dos Estados Unidos, oito tem tarifa zero.

“A tarifa média ponderada efetivamente recolhida é de 2,73%, bem abaixo das tarifas nominais”, destacou o Mdic.

Alckmin também ressaltou que o Brasil responde pelo sétimo maior superávit comercial de bens dos Estados Unidos. Ao somar bens e serviços, o superávit comercial dos Estados Unidos com o Brasil supera os US$ 25 bilhões, ou seja, o Brasil importa US$ 25 bilhões a mais do que exporta para os EUA.

“O vice-presidente ressaltou que a intenção do governo brasileiro é fortalecer a complementariedade econômica entre os países e aumentar a reciprocidade, fortalecer nossas empresas e, acima de tudo, contribuir para as boas práticas comerciais entre os dois países”, concluiu a nota do Mdic.

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Fonte: Agência Brasil

Campanha Janeiro Branco discute como combater males que afetam a Saúde Mental – Câmara Municipal de Paulínia

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A psicóloga Raquel Altafini deu dicas de como combater os males que afetam a Saúde Mental durante palestra da campanha Janeiro Branco, promovida pela Câmara de Paulínia na tarde desta segunda-feira (27).

Ela falou a convite do presidente Pedro Bernarde (DC), no mês dedicado aos cuidados e à conscientização sobre problemas que afetam o segmento.

O presidente disse, na abertura do evento, que a atual Mesa Diretora se preocupa com a saúde mental dos funcionários e da população. O objetivo foi debater um importante tema de interesse público e incentivar que os participantes compartilhem o assunto em casa, com amigos e familiares.

A psicóloga disse que o primeiro passo é identificar o problema. Uma das ferramentas é identificar os quatro Ds, ou seja, se a pessoa se sente deprimida, desesperada, desamparada ou desesperançada.

“Se você ou alguém que você conheça tem pelo menos dois desses Ds, é um alerta forte de que há um problema de saúde mental. Nesse caso é preciso agir para evitar que o problema se avolume”, disse.

Para ela, outra ação fundamental é combater o preconceito em relação aos problemas de saúde mental. “Muita gente diz que é frescura, que a pessoa não tem nada ou é louca. Precisamos acabar com essa visão.”

CUIDADOS

Raquel Altafini sugeriu um roteiro de seis itens a serem atacados para combater os males que afetam a saúde mental. O principal deles é procurar ajuda profissional a partir da identificação dos 4 Ds.

Toda pessoa também deve se amar e cuidar de si: praticar regularmente exercícios físicos, ter alimentação balanceada e cultivar práticas espirituais.

Outra atenção importante é ser ajuda para outras pessoas. “Todos nós podemos ajudar quem precisa. Temos de ser amigos, pensar no outro. Incentivar que se cuide”.

A psicóloga ainda disse que a rede pública da cidade é servida de vários pontos de atendimento para a saúde mental que podem e devem ser utilizados: UBSs, Caps Adulto, Caps Álcool e Drogas, Caps Infantojuvenil e os serviços de referência para a saúde mental.

O vereador Carlos Kuka (PL) e cerca de 150 pessoas participaram da palestra, inclusive funcionários de todos os setores da Câmara e idosos do Centro de Convivência Tia Lídia, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Proteção à Pessoa.

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Fonte: Câmara Municipal de Paulínia

Câmara discute saúde mental em palestra da campanha Janeiro Branco – Câmara Municipal de Paulínia

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Em uma iniciativa alinhada com a campanha Janeiro Branco, a Câmara de Paulínia realiza na segunda-feira (27/1), a partir das 14h, uma palestra voltada à conscientização e cuidado com a saúde mental.

O evento será no plenário da Casa, com a psicóloga Raquel Altafini, especialista na área, que abordará o tema: “Saúde Mental – Sinais de Alerta e Estratégias de Cuidado”.

Sob a presidência do vereador Pedro Bernarde (DC), a Câmara vem reforçando o compromisso com o bem-estar emocional e psicológico dos seus funcionários e da comunidade local. A palestra faz parte de um esforço mais amplo para promover a valorização da saúde mental, objetivo central da campanha Janeiro Branco, que busca transformar o primeiro mês do ano em um período de reflexão e ações voltadas para o autocuidado e o apoio mútuo.

“A saúde mental é um tema que afeta diretamente a qualidade de vida e o desempenho profissional das pessoas. Com iniciativas como esta, queremos oferecer ferramentas e conhecimentos que ajudem nossos funcionários a identificar sinais de alerta e a buscar estratégias de cuidado, seja para si mesmos ou para os colegas ou ainda para pessoas do seu círculo”, afirma Pedro Bernarde.

Durante a palestra, Raquel Altafini vai compartilhar informações práticas e acessíveis sobre como identificar os primeiros sinais de estresse, ansiedade ou outras condições que podem comprometer a saúde emocional. A psicóloga apresentará também estratégias para lidar com esses desafios, como a criação de uma rotina equilibrada, o fortalecimento da rede de apoio e a busca por ajuda profissional quando necessário.

Para os participantes, o evento promete ser uma oportunidade enriquecedora de aprendizado e reflexão. Afinal, como enfatiza o vereador Pedro Bernarde: “Cuidar da mente é cuidar da vida.”

Serviço
Palestra “Saúde Mental – Sinais de Alerta e Estratégias de Cuidado”, com a psicóloga Raquel Altafini
Quando: Segunda-feira, 27 de janeiro, às 14h
Onde: Plenário da Câmara de Paulínia

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Fonte: Câmara Municipal de Paulínia

Meta responde AGU e governo discute ações sobre Facebook e Instagram

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A gigante da tecnologia Meta – que controla as redes Facebook, Instagram e Whatsapp – respondeu na noite dessa segunda-feira (13) a questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre as mudanças nas políticas de moderação da companhia, entre elas, o fim do programa de checagem de fatos, que indicava quando informações falsas circulavam nas redes. 

Em nota, a AGU informou que convocou uma reunião técnica para esta terça-feira (14) sob a coordenação da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, vinculada à AGU, para discutir as ações e medidas em relação às alterações anunciadas pela big tech estadunidense.

“Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos em relação ao assunto e tornará público o teor da manifestação”, informou a AGU.

Devem participar da reunião representantes dos ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

Na semana passada, a Meta anunciou série de mudanças e o alinhamento da política da empresa à agenda de governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que defende a desregulamentação do ambiente digital e é contrário à política de checagem de fatos. Em seguida, a Meta liberou a possibilidade de ofensas preconceituosas nas plataformas.

Desde 2016, a Meta oferecia no Facebook e no Instagram um serviço de checagem de fatos, realizado por jornalistas e especialistas em cerca de 115 países, que apurava se informações que circulavam nas redes eram verdadeiras ou falsas e oferecia a contextualização aos usuários.

Com o fim da checagem de fatos, a Meta passou a adotar a política de “notas da comunidade”. Com isso, apenas usuários previamente cadastrados é que podem contestar alguma informação que circula nas plataformas.

Especialistas em direito e ambiente digitais alertam que a mudança favorece a livre circulação de fake news – que são notícias fraudulentas – e também incentiva o discurso de ódio contra grupos minoritários como mulheres, imigrantes e homossexuais.

Documento da Coalizão Direitos na Rede – que reúne mais de 50 entidades ligadas ao tema – afirma que a Meta ataca os esforços democráticos de nações em proteger as populações contra os danos provocados pelas big techs. “Com isso, prioriza, mais uma vez, os interesses estadunidenses e os lucros de sua corporação em detrimento da construção de ambientes digitais que prezam pela segurança de seus consumidores”, diz o documento. 

O ministro da AGU, Jorge Messias, tem defendido ações do governo brasileiro que garantam o cumprimento da legislação do país frente às mudanças na Meta. “As pessoas acabam não conseguindo distinguir o que é verdade do que é mentira. Isso acaba impactando no país, na nação, nas pessoas e na economia. Estamos falando de soberania nacional”, enfatizou.

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Fonte: Agência Brasil

Haddad discute pacote de corte de gastos com Forças Armadas

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, debateu nesta quarta-feira (13) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas a inclusão de despesas obrigatórias dos militares no pacote de cortes de gastos que o governo federal pretende apresentar nos próximos dias. O encontro já havia sido antecipado pelo ministro há dois dias.

“Falamos com os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica, apresentamos os argumentos e as ideias. E eles colocaram as equipes técnicas à disposição aqui do Tesouro Nacional, que está capitaneando, pela Fazenda, o debate com eles. Vamos ver se nós conseguimos, em tempo hábil, incluir mais algumas medidas no conjunto daquelas que já estão pactuadas com os ministérios”, disse a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda. Haddad também se reuniu nesta quarta com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir o pacote.

O pacote ainda não foi detalhado, mas foi divulgado que será composto por uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar (PLP), que precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional. Ainda não há data oficial para a apresentação das propostas.

De acordo com Haddad, o conceito do pacote fiscal é de uniformizar todas as despesas da União às regras do arcabouço fiscal, aprovadas no ano passado. Sobre o encontro com Lira, o ministro afirmou que o presidente da Câmara conhece a dinâmica das despesas públicas, foi o principal fiador do arcabouço no Parlamento e apoiará a tramitação das novas medidas de contenção do orçamento público.

“Ele [Lira] sabe que, pela dinâmica das despesas, se não conseguimos colocar cada rubrica [despesa] dentro da mesma lógica, fica difícil sustentar o arcabouço no tempo. Não estou falando 2025 e 2026, o [orçamento de] 2025 já está no Congresso Nacional e 2026 é um ano a mais. Eu acredito que não é com isso que o mercado, por exemplo, a sociedade, estejam preocupados. Não estou preocupado em concluir o mandato cumprindo o arcabouço. Estou preocupado com regras sustentáveis para fazer com que ele tenha uma vigência longa e cumpra seus objetivos. A sinalização é que ele [Lira] vai fazer todo o esforço necessário [para aprovar]”, relatou.

Em relação à data de apresentação do pacote, o ministro da Fazenda voltou a dizer que depende do aval do presidente. Ele não soube dizer se ocorrerá ainda essa semana, como estava previsto. “Hoje ainda nós temos uma [nova] reunião com o presidente, não sei se há tempo hábil [para apresentar essa semana]. Assim que ele der a autorização, nós estamos prontos para dar publicidade aos detalhes do que já está sendo dito aqui”.

Haddad descartou a apresentação, junto do pacote fiscal, de regras para revisão de subsídios fiscais a empresas. O ministro ainda observou que a Receita Federal divulgou, mais cedo, dados que apontam que 54,9 mil contribuintes que utilizam créditos tributários decorrentes de benefícios fiscais declararam ter o valor de R$ 97,7 bilhões, entre janeiro e agosto deste ano. “Hoje nós divulgamos os dados de subsídios, até para conter as iniciativas que visam aumentar subsídios para determinados setores. Demos a público, pela primeira vez na história, os incentivos fiscais dados a cada empresa, individualmente, e aos setores, de forma agregada”, criticou.

Sobre o arcabouço

O arcabouço fiscal, aprovado no ano passado, no lugar do teto de gasto, passou a limitar o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. Ou seja, se no período de 12 meses, de julho a junho, o governo arrecadar R$ 1 trilhão, poderá gastar R$ 700 bilhões. Dentro desse percentual de 70%, haverá um limite superior e um piso, uma banda, para a oscilação da despesa, com desconto do efeito da inflação.

Em momentos de maior crescimento da economia, a despesa não poderá crescer mais de 2,5% ao ano acima da inflação. Em momentos de contração econômica, o gasto não poderá crescer mais que 0,6% ao ano acima da inflação.

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Fonte: Agência Brasil

Aneel: consulta discute efeitos da antecipação de valores por empresas

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A previsão inicial do governo federal de que a quitação antecipada de valores devidos às distribuidoras de energia elétrica – por conta da pandemia, em 2020, e da escassez hídrica, em 2022 – resultaria em uma economia de R$ 510 milhões a serem abatidos nas contas de luz dos brasileiros foi revista pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cerca de R$ 46,5 milhões.

Diante da situação, apresentada pelo diretor da Aneel Fernando Mosna nesta terça-feira (29), tendo por base cálculos apresentados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Aneel aprovou a abertura de consulta pública para discutir proposta de regulamentação dos desdobramentos tarifários da quitação antecipada da Conta Covid, aberta em 2021para cobrir despesas durante a pandemia, e a Conta Escassez Hídrica, criada em 2023para ajudar o setor elétrico a lidar com a redução do volume de água em alguns rios.

“A consulta dará transparência aos efeitos da medida de forma desagregada por distribuidora e também discutirá encaminhamentos no tratamento entre os consumidores cativos e livres, além da criação de componentes financeiros para refletir a quitação nas tarifas”, informou a Aneel.

As contribuições para a consulta pública poderão ser enviada para o e-mail cp029_2024@aneel.gov.br entre os dias 30 de outubro e 13 de dezembro deste ano.

A fim de obter um detalhamento mais aprofundado sobre os cálculos quer levaram a esse resultado, foi aprovada também a instauração de processo de fiscalização para avaliar a atuação da CCEE em todos os aspectos envolvidos na operação de crédito.

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Fonte: Agência Brasil