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GM prepara família de carros elétricos acessíveis após o Bolt 2027


O Chevrolet Bolt está de volta, melhor do que nunca e tão acessível quanto antes de sair de linha. Mas ele não será o único carro elétrico de baixo custo que a General Motors está preparando.

Durante entrevista ao podcast Plugged-In, o presidente da GM, Mark Reuss, confirmou que a empresa planeja lançar uma “família de veículos acessíveis” após o novo Bolt 2027, que estreia nos Estados Unidos no início do próximo ano.

“O que virá depois disso, seja chamado Bolt ou não, será uma família de veículos com preço baixo”, afirmou Reuss. “E quando digo família, não significa que serão iguais, mas terão o mesmo porte e faixa de preço.”

Segundo o executivo, os novos modelos devem custar em torno de US$ 30 mil, o que equivale a aproximadamente R$ 162 mil. Essa é a mesma faixa de preço do novo Bolt, que parte de US$ 29.990 (cerca de R$ 162 mil). Eles serão veículos elétricos compactos e devem ocupar o espaço logo abaixo do Chevrolet Equinox EV, vendido nos EUA a partir de US$ 36 mil (R$ 194 mil).

Reuss não detalhou quais serão os próximos modelos, mas indicou que a GM pretende preencher “espaços em branco” no mercado de veículos elétricos. Isso inclui novas categorias de tamanho e estilo, com opções voltadas a diferentes perfis de consumidores.

Um desses nichos pode ser o de picapes elétricas compactas, ainda inexplorado. A Ford tem obtido sucesso com a Maverick, mas não oferece uma versão elétrica. A GM, por sua vez, poderia lançar uma opção nessa faixa de preço, já que picapes maiores e caras, como a Silverado EV, não atingiram o sucesso esperado.

Outra possibilidade é um SUV elétrico compacto para substituir o Bolt, que terá produção limitada. Já um hatch ou sedã pequeno é considerado improvável, pois a marca praticamente abandonou esse segmento.



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Foto de: Chevrolet

Os futuros modelos acessíveis devem ser produzidos na planta de Fairfax, no Kansas (EUA), onde também será montado o novo Bolt. Este último trará bateria LFP de 65 kWh, novo motor e recarga aprimorada.

Reuss também destacou que a GM estuda novas químicas de bateria, como as células de lítio-manganês (LMR), para reduzir custos de produção.

“É uma oportunidade para explorarmos novas químicas e uma arquitetura mais eficiente, oferecendo mais carro pelo mesmo dinheiro”, concluiu o presidente da GM.



Fonte: UOL

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