SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Oscar, meia do São Paulo, se manifestou nas redes sociais após apresentar problemas cardíacos durante exames realizados nesta terça-feira (11) pelo clube. “Muito obrigado pelas mensagens e orações. Vai ficar tudo bem, se Deus quiser”, disse o jogador nas redes sociais.
O QUE ACONTECEU
O meia de 34 teve uma “intercorrência cardiológica” e foi encaminhado ao Hospital Israelita Albert Einstein. Ele apresentou incômodo durante exercícios na bicicleta ergométrica e foi levado de ambulância para o hospital.
O presidente Julio Casares informou que o jogador está tranquilo e consciente: “Interagiu bem, está se sentindo bem. Agora, temos que aguardar o processo de resultado dos exames e desejar a ele uma pronta recuperação”, contou o dirigente tricolor.
Oscar avalia a possibilidade de se aposentar ao final desta temporada. Internamente, fontes no Tricolor admitem a chance de uma rescisão contratual. O camisa 8 teve um ano marcado por lesões e agora apresentou um problema cardíaco. O jogador tem contrato com o São Paulo até 2027.
O diretor de futebol Carlos Belmonte afirmou que neste momento a prioridade é a saúde do atleta: “Nesse momento, a única coisa que a gente pensa é que o Oscar esteja bem. […] Se o Oscar estiver bem e apto a jogar, nós contamos com ele na temporada de 2026. Se o Oscar não estiver bem, não estiver apto jogar ou tomar uma decisão pessoal de não jogar mais, nós vamos apoiar a decisão”, afirmou.
OPINIÃO DE ESPECIALISTA
O UOL consultou o Dr. Alexsandro Fagundes, que é cardiologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, para entender se o jogador terá de se aposentar ou não.
Vai depender do tipo de arritmia detectado. Um desmaio, uma síncope que acontece durante o esforço, geralmente é um sinal preocupante. É preocupante porque tem desmaios que podem ser problemas mais simples, de queda de pressão ou alguma arritmia benigna.
Mas um desmaio que acontece no pico do esforço, enquanto a pessoa está se exercitando forte, pode ser alguma arritmia mais grave, que tenha risco de morte súbita e que precisa de algum tratamento de alta complexidade, como uma cirurgia para colocar um marcapasso, um desfibrilador ou alguma ablação mais complexa.









