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Após três anos de retração, os investimentos em venture capital voltaram a crescer, impulsionados pelo avanço da inteligência artificial. A Andreessen Horowitz, liderada por Marc Andreessen e Ben Horowitz, planeja levantar US$ 10 bilhões em um novo fundo, superando os US$ 9 bilhões captados em 2022 e os US$ 7,2 bilhões do último fundo, em abril de 2024.
Cerca de US$ 6 bilhões serão destinados a empresas maduras, US$ 1,5 bilhão para IA e mais de US$ 1 bilhão para defesa e tecnologia. Parte relevante dos recursos será reservada para startups já investidas. A gestora participou de rodadas da OpenAI, xAI, Databricks, Mistral e Black Forest Labs. No campo político, sócios da empresa passaram a atuar no governo dos EUA e apoiaram a campanha de Donald Trump.
* Resumo gerado por inteligência artificial e revisado pelos jornalistas do NeoFeed
Após três anos de desaceleração, os investimentos em venture capital voltaram a movimentar o mercado, impulsionados principalmente pelo frenesi em torno da inteligência artificial (IA). E quem está disposto a acrescentar novos dígitos a essa conta é uma das principais gestoras do Vale do Silício.
Liderada por Marc Andreessen e Ben Horowitz, e sediada em Menlo Park, na Califórnia, a Andreessen Horowitz planeja levantar cerca de US$ 10 bilhões em um novo fundo para dar sequência a seus investimentos. As informações são do jornal britânico Financial Times.
O valor representaria a maior captação já realizada pela gestora, acima, inclusive, dos US$ 9 bilhões arrecadados durante o boom de investimentos em tecnologia, no início de 2022. E seria um aumento significativo em relação aos US$ 7,2 bilhões levantados em seu último fundo, em abril de 2024.
Na divisão dessa nova equação, aproximadamente US$ 6 bilhões seriam destinados a aportes em empresas mais maduras, o que representaria quase o dobro do que foi captado no último veículo com essa finalidade.
Em outra ponta, a gestora planeja reservar cerca de US$ 3 bilhões para investimentos em aplicações e infraestrutura de IA. E, completando essa soma, vai destinar mais de US$ 1 bilhão a um fundo de defesa e tecnologia.
Segundo fontes próximas à Andreessen Horowitz, uma parcela relevante dos recursos do novo fundo será reservada para aportes e rodadas futuras em startups que já estão no portfólio de investimentos da companhia.
O crescimento desse volume vem na esteira de uma série de aportes relevantes da Andreessen Horowitz desde a captação do seu último fundo. Especialmente no espaço da IA. De lá para cá, a gestora participou, por exemplo, de rodadas da OpenAI e da xAI, de Elon Musk.
Com US$ 46 bilhões de recursos alocados em diversos fundos, a empresa de capital de risco tem sido, de fato, uma das grandes patrocinadoras dos investimentos em IA. Para se ter uma dimensão dessa aposta, hoje, em seu portfólio, há 101 empresas ativas cujas teses se relacionam com essa corrente.
Além da OpenAI e da xAI, esse portfólio inclui outros nomes com cada vez mais destaque com aplicações e infraestrutura de inteligência artificial. Entre eles, a americana Databricks, a francesa Mistral e a alemã Black Forest Labs.
Em paralelo, a Andreessen Horowitz também tem ganho protagonismo em outra esfera – a política. Marc Andreessen e Ben Horowitz doaram para a campanha de Donald Trump e alguns nomes relevantes do seu quadro deixaram seus cargos para trabalhar no novo governo.
Ex-sócio da empresa, Scott Kupor, por exemplo, lidera agora o Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos. Já Sriram Krishnan, outro ex-sócio, é consultor sênior de políticas de inteligência artificial da Casa Branca.









