SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Duas pessoas foram presas por suspeita de colocar medicamento ansiolítico em um refrigerante e provocar a intoxicação de 12 funcionários de um hospital de Santa Cecília, no oeste de Santa Catarina.
Refrigerante foi “batizado” com clonazepam, medicamento popularmente conhecido pelo nome comercial de Rivotril. O caso ocorreu no final de outubro, mas a Polícia Civil catarinense divulgou detalhes nesta segunda-feira (10), após a conclusão do laudo que apontou a presença do medicamento na bebida.
No total, 12 funcionários do hospital municipal foram intoxicados. As vítimas apresentaram sintomas como vômito, tontura, sonolência, inchaço abdominal e dificuldade na fala. Alguns ficaram internado por cerca de quatro dias. Todos já receberam alta e passam bem.
Funcionários haviam consumido o refrigerante adulterado que estava na cozinha do hospital. Passaram mal servidores de diversas áreas da unidade, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e recepcionistas.
Presos são uma mulher e o sobrinho dela, que era funcionário do hospital. O homem, no entanto, está afastado de suas funções na unidade desde o começo de outubro enquanto responde a uma acusação de importunação sexual contra colegas de trabalho.
Homem negou qualquer participação no caso de intoxicação aos funcionários do hospital. Já a tia dele optou por ficar calada durante interrogatório, segundo a Polícia Civil. Eles não tiveram os nomes divulgados, por isso não foi possível localizar suas defesas. O espaço segue aberto para manifestação.
REMÉDIO CONTROLADO
Clonazepam é um medicamento ansiolítico de uso controlado. Ele é prescrito para tratar crises convulsivas, transtornos de ansiedade e distúrbios do sono. A venda desse medicamento, conhecido como Rivotril, só é autorizada com receita médica.
No organismo humano, o clonazepam tem efeito depressor do sistema nervoso central. Entre outros, ele pode provocar sonolência, tontura, perda dos níveis de atenção e náuseas.









